- Filho, tem certeza que não vai? - Perguntou ao Anderson mais jovem.
Era um domingo à noite e os três sempre saiam para uma lanchonete, mesmo que no começo Hank e Nines tenham reclamado bastante a insistência de Connor transformou as saídas aos domingos tradição da família, mas naquele dia atipicamente Connor não queria ir.
- Tenho certeza, podem ir sem mim. Eu esquento o que sobrou do almoço, não se preocupem. - Hank e Nines trocaram olhares desconfiados.
Em uma família onde todos os integrantes são investigadores da Polícia era bem complicado esconder as coisas e os dois mais velhos sabiam que tinha algo estranho nisso.
- Okay, eu desisto. - O mais velho se dirigiu a porta. - Ligue se precisar de alguma coisa. - Acenou já do lado de fora da casa.
Hank não era um exemplo de paciência e Nines também não era muito de ficar insistindo então seguiu o pai falando calmamente para o irmão tomar cuidado.
- Mandem uma mensagem quando chegarem lá. - Connor falou um pouco alto para que os dois já dentro do carro ouvissem. Ele os acompanhou com os olhos até o carro sair de vista e então correu para os fundos da casa. - Eles já saíram.
- Pensei que demoraria mais. - Makus falou sorrindo enquanto saia de seu esconderijo improvisado e foi caminhando até o menor.
- Eu também, mas até que eles desistiram rápido. - Falou enquanto o namorado botava o braço ao redor de seu pescoço e deixava um beijo carinhoso em sua bochecha. - Vamos entrar.
- Certeza que eles vão demorar, né?
- Ahan, o lugar que a gente sempre vai é longe e costumamos ficar lá umas horinhas conversando, então eles devem voltar perto de meia noite, onze horas... Por aí. - Tranquilizou o rapaz.
- Bom saber. - Então sem perder mais tempo o mais velho puxou Connor pra perto e o beijou. Eles caminhavam as segas pela casa se batendo nos móveis até Connor ter as costas pressionadas na porta do próprio quarto enquanto tinha os lábios atacados pelo maior. - Eu estava com saudade. - disse afundando o rosto na curva do pescoço alheio e deixando um beijo ali.
- Percebi. - Connor riu e o puxou para o quarto, os dois rapazes diminuíram o ritmo ao adentrar o cômodo e ficaram na cama apenas com selinhos e cafunés.
Mas com o passar do tempo as coisas voltaram a esquentar e em dado momento ambos estavam apenas com uma peça de roupa enquanto devoravam a boca um do outro.
- ...Espera. - Connor empourou levemente o namorado.
- O que?
- Eu escutei alguma coisa. - Eles começaram a se levantar devagar olhando a porta e quando ouviram o som da porta da frente sendo destrancada eles se dessesperaram.
- Merda! - Connor pegou rápido as roupas no chão e jogou para Markus enquanto vestia sua calça.
- Markus se esconde! - Falou baixo. Já escutava o movimento na cozinha, eles tinham chegado.
- Connor? - Era a voz de Nines. - Você tá no quarto? - Ele deu leves batidas na porta e então entrou. - Porque não respondeu?- Eu estava ocupado. - Sorriu.
- Sei, e de quem é essa camisa? - Perguntou não reconhecendo a roupa. Ele tinha achado Connor esquisito antes de sair e estava com o mesmo pressentimento na hora. Ele e Hank ficaram preocupados com o mais novo e mandaram uma mensagem avisando que decidiram pedir a comida para a viagem e jantarem os três juntos.
- Como assim? É minha. - Connor olhou discretamente para a peça de roupa e se tocou que havia pego a camisa de Markus.
- O que tá acontecendo aqui? A comida já tá na mesa. - Hank apareceu na porta deixando o menor mais aflito. - De quem é essa camisa?
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Todas as formas do amor
FanficPara Connor existem três tipos de amores: O amor entre irmãos, entre pais e filhos e o entre casais. E ele vai falar sobre todos.