* Capítulo 12 *

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Autora: eu queria dizer que vai ter algumas partes que podem ser sensíveis para alguém que faça parte da comunidade LGBTQI+ e também queria pedir desculpa pela demora, estava em semana de provas

Narrador

Ela não se importou ao ver ele, mas ao ouvir a sua voz uma raiva consumiu o seu corpo, e já não tinha mas espaço para tristeza dentro dela.

- Realmente você não vale nada Joshua, mas de alguma forma eu dei uma importância muito grande pra você na minha vida e como consequência dessa enorme merda que eu fiz, ouvir uma pessoa aleatória me chamar de Gabrielly dói. Mas eu te garanto que eu não vou deixar meus sentimentos, fúteis, que tinha por você atrapalhar a minha vida, porque você não merece um pingo do amor que eu tive por você e da raiva que eu tenho agora. Você é vazio e sem sentimentos. E me faz uma favor da próxima vez que me ver, passa direto.

Any seguiu sem olhar pra trás, tomou seu telefone, ligou pra hina e krystian e os chamou para sua casa. Ele precisava espairecer e nada melhor que um amigo hiperativo e uma amiga fofa que sabe cozinhar.
Assim que ela chegou casa se deparou com dois asiáticos na varanda da sua casa, krys tinha em suas mãos uma mochila preta com a letra K em destaque na cor dourado, e hina ao seu lado com uma mochila colorida.

Nós entramos, e começamos a conversar, depois maratonamos vários filmes da marvel, porque apesar da Hina ter aquela carinha de bebê ela gosta muito de filmes de ação. Depois pedimos pizza e ficamos a madrugada toda conversando

- Krys porque você saiu da China e veio pra cá?

Assim que Any perguntou Krystian travou, toda sua alegria e animação se foi o que de abertura pra um temor estampado no rosto dele.

- Se quiser falar não precisa

- Tudo bem hina, a Any é nossa amiga e eu confio nela. Faz alguns anos que eu descobri que era gay, e eu levei muito tempo para contar isso para os meus pais, principalmente para o meu pai. Quando eu contei para a minha mãe ela no primeiro momento se assustou, mas depois ela me acolheu e nada mudo na nossa relação. Só que com o meu pai eu já sabia que seria diferente, ele prega muito a cultura e todo esse papo de honra, o que só me deixava mais apavorado. Porém a minha mãe disse que nada iria mudar, que ele também ia me apoiar. Então, eu esperei e um dia antes de eu falar com ele, foi a festa do patriarca mais velho da família, meu bisavô. Enquanto isso eu tinha começado a namorar um garoto, seu nome era Quon, significa brilhante, seus olhos eram claros o que dava contraste com sei cabelo negro e ele era tão magro que as vezes eu me preocupava com a saúde dele. Eu havia chamado Quon para a festa, porque era algo íntimo e nós estávamos namorando há sete meses. Assim que ele chegou fomos para o meu quarto, ele estava receoso em me beijar lá em casa, mas eu disse que tava tudo bem, mas se tivesse escutado ele as coisas não teriam terminado assim.

Nesse ponto Krystian já estava chorando, e Hina e Any se colocaram ao lado do chinês para demonstrar o máximo de apoio possível.

- Eu passei meus braços pelo pescoço de Quon e eu comecei a beijar ele, enquanto suas mãos estavam na minha cintura. Eu estava feliz, em partes, minha mãe me amava do jeito que eu era, eu tinha um namorado incrível. Eu comecei a tirar a blusa dele, mesmo com ele receoso, passei a mão pelo seu peito, beijei seu pescoço, nós estávamos tão concentrados que não ouvimos a porta abrir, meu avô entrou no quarto. Eu não tinha percebido até sua bengala cair, eu me assustei e na hora que vi ele na porta sabia que estava tudo acabado. O barulho chamou a atenção do meu pai que foi até o quarto.

Flashback on

Krystian Wang

Meu pai entrou no quarto, olhou cada detalhe e parou na minha mão que estava com a blusa de Quon

Uma mulher mais forte que o mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora