We are young

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Ludmilla

Eu tinha ido tomar um banho antes de tudo, e já pude ouvir a gritaria lá embaixo. Ali tinha toda a diversidade que vocês possam imaginar. Gay. Hétero. Lésbicas. Unicórnio. ET'S. De tudo existia naquela casa, e quando a galera toda se juntava, não dava certo, sempre dava o que falar. Estava tomando banho e escuto a porta abrir e uma Brunna sorridente entrando.

- Que cena é essa... - Ela falou me olhando maliciosa.

- Olha olha, parece que tem alguém má intencionada hoje aqui... - Falei. Tirando todo o sabão do meu corpo.

- Meu amor, com uma mulher como você, não tem como ser bem intencionada. Eu namoro a pessoa mais gostosa da face da terra. - Ela falou.

- Boba. - Falei me secando.

- LUDMILLA... - Escutamos os gritos. - XOXOBRU. - escutei o Marcos gritando.

- PAREM DE TRANSAR QUE A IRMÃ TÁ ENTRANDO. - Ouvimos a voz de Luane.

Luane entrou no banheiro, eu já estava de calcinha e sutiã.

- Vocês vão ter todo tempo do mundo para transar... Agora vamos descer, tá todo mundo lá embaixo... - Lu Falou.

-  Você é uma estraga prazer... - Bru falou. Ela realmente estava má intencionada. Eu ri. Que delícia seria transar com ela agora, mas com certeza mais tarde ia acontecer.

- Vamos... - Brunna me puxou. Eu já estava toda pronta.

Quando chegamos na piscina era a cena mais engraçada que eu já tinha visto. Estava Renatinho, Marcos, Mário Jorge, Luane, Dianna, todos dançando. Eles já estavam com os copos na mão.

- Vocês não perdem tempo né? - Brunna falou. Abraçada a mim.

- Ih, falou a puritana. - Mário Jorge falou.

- Putiana , só se for... - Renatinho falou. - Adora dar essa boceta para a Ludmilla. - Eu ri alto.

- Meu amor, eu namoro a deusa do sexo. É impossível não querer dar a todo momento. - Ouvi gritos. Ninguém esperava essa resposta. Brunna sempre foi muito quieta em relação a tudo, principalmente sobre coisas sexuais. Claro, só na hora de falar. Por que na hora da transa, ela era um furacão.

- Eita. - Falei. Quem ficou sem graça fui eu.

- Tá bom Deusa do Egito. - Renatinho falou. - Vamos beber . - Me ofereceu um copo. Eu neguei e logo peguei uma cerveja sem álcool. Eu adorava. A Brunna pegou uma dose de whisky. E tomou um gole.

- Ah não Brunna. - Dianna falou. - Pode virar, todo mundo já virou... - Eu ainda não estava acostumada com essa proximidade da Dianna, mas ela realmente estava mostrando ser uma pessoa legal e disposta a mudar. Aquela Dianna venenosa que para tudo tinha uma piada, ou algo para incomodar, parecia realmente ter ficado pra trás. Essa nova versão da Dianna realmente era muito mais legal de se conviver.

- Tá louca? - Brunna perguntou. - Vou cair bebada aqui mesmo.

- Vai logo Brunna, a Lud cuida de você, do chão não passa. - Ela falou. Vi a Brunna virar a o copo e todos gritarem.

Todos caíram na piscina. Eu não estava bebendo, quando eu prometi a Yuri a mais de um ano atrás que eu não iria beber eu realmente tinha levado isso a sério. Sem falar que a bebida era um escape para mim, sempre que eu me via em alguma situação difícil, ou que eu não queria ter que lidar eu apelava para a bebida. Apertei do momento que eu comecei a me reinventar e a me reconhecer quando a Brunna foi embora, foi a primeira coisa que eu quis abrir mão. Eu me divertia da mesma forma, me divertia ainda mais, por que no outro dia eu lembrava de tudo e zoava todo mundo.

I'll never love againOnde histórias criam vida. Descubra agora