Born to die

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Brunna

Passamos o resto do dia deitadas, trocando carinhos, assistimos filmes, tudo aquilo era tão perfeito. Eu custava ainda a acreditar no que tava acontecendo. E eu não tinha me travar. Mas encontrei a oportunidade perfeita para conversarmos.

- Amor... - A chamei. - Podemos conversar?

Senti ela enrijecer.

- Agora?

- Eu prefiro. Não quero ficar adiando isso. - Fiquei de frente pra ela.

- Bru, eu tô com medo... - Ela me olhou assustada.

- Ei, calma... Nós só precisamos conversar. Isso não quer dizer que vá mudar nada. Acredite, eu preciso de você pra ser feliz. E não pretendi deixar você sair para 1 metro se quer longe de mim.

- Certo... Eu posso começar? - Ela perguntou.

- Sim.

Lud olhou para mim.

- Antes de tudo... Eu tenho que pedir desculpas por mil e uma coisas. Mas acho que a primeira e mais importante é, desculpa por ter sido covarde, desculpa por não tem coragem de te assumir, acredite, isso não era uma coisa sua. Era um problema que eu tinha em mim. Eu tinha muito medo de perder tantas coisas, e no final eu acabei perdendo a mais importante. Você foi e é tudo que eu preciso e precisei, você esteve comigo, tentou o máximo que pode. E eu entendo o por que você teve que ir. Não foi fácil para mim no começo, eu estava perdida. Mas essa sensação eu não quero ter nunca mais. Eu não posso te perder outra vez, e eu preciso que você me diga como fazer certo, por que eu não quero errar com você outra vez. - Ela chorava. E eu também.

- Eu te amo. - Falei. - Nunca foi menos que isso. - Eu também me vi pedida, sozinha, eu pensei em voltar várias vezes, mas eu precisava ficar longe. Nós duas precisávamos de maturidade. E esse tempo longe nos transformou. Nós não precisamos de rótulos agora, mas eu não vou para lugar nenhum. Eu estava sim muito magoada, mas hoje eu consigo olhar com outros olhos o medo que você tinha. E preciso te dizer o quão orgulhosa eu estou de você. Lud, nós crescemos. Nossa vida mudou, e nessa vida eu quero você. Quero você nela para nunca mais sair.

Ela chorava copiosamente.

- Eu te amo tanto. - Ela sussurrou e me beijou. - Eu só não concordo com uma coisa... - Olhei curiosa. - Eu não acho que podemos demorar para colocar um rótulo e uma aliança no dedo. Você sabe, eu sou gostosa demais pra está andando solteira por aí. - Ela brincou.

- Você é tão idiota Ludmilla Oliveira. - Dei um soco em seu ombro...

- E já que estamos conversando... Você ficou com alguém esse tempo? - Ela me perguntou.

- Não. - Respondi com sinceridade - E você? - Eu tinha medo de saber disso.

- Sim, apenas com uma pessoa. Logo depois que você foi embora e eu prefiro que você saiba por mim, do que por ela ou por outra pessoa. - Eu não acreditava ou melhor, eu não queria que fosse a pessoa que eu tava pensando.

- Você ficou com a Dianna? - perguntei.

- Sim. - Eu fiquei com raiva, mas precisava entender que eu tinha ido embora, não ia ser infantil e brigar com ela. - Eu estava muito bêbada e queria esquecer você... - Ela baixou a cabeça.

- Ei, não fica assim. Eu entendo. - Ela me olhou surpresa. - CALMA, eu entendo... Mas não gostei. E eu espero que ela passe bem longe de mim. - Falei.

- Já falei o quão linda você fica irritada? - Lud me perguntou.

- Fico? - sorri. - Eu te amo. - A olhei com malícia e ela estranhou. - Mas eu espero que você saiba dona Ludmilla, que aparti de ontem, só eu posso te beijar. - Beijei a boca dela. Ela me olhou com desejo. - Só eu posso fazer isso. - Puxei o cabelo dela e dei uma mordida na sua orelha. - Só eu posso te tocar aqui... - Peguei na sua boceta e apertei... - Ludmilla gemeu, me olhando cheia de desejo. - Eu espero que tenhamos ficado entendidas. - Apertei com mais força, fazendo mais pressão. - Me diz que entendeu. - Ela assentiu. - Eu quero ouvir.

- Porra Brunna, eu entendi e eu to tão molhada por sua causa. - o que ela fez me deixou sem chão. - Sente. - Ela colocou os meus dedos dentro da sua calcinha e eu não aguentei, coloquei dois dedos nela sem aviso. Ela gemeu.

Nessa hora escutamos as batidas na porta.

- Bru, tá na hora do seu remédio... - Ouvi a voz da Mia, a Mia não poderia aparecer outra hora... Ludmilla se assustou.

- Isso não tá terminado. - tirei meus dedos da sua boceta, e olhando nos seus olhos eu passei a língua por meus dedos.

Ela observou tudo atentamente.

- Você ainda vai me matar. - Ela sorriu.

- Só se for de prazer, meu amor. - Fui saindo.

- Gostosa. - Ela deu um tapa na minha bunda.

Fui tomar meu remédio... Ainda tentando me controlar.

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Born to die - Lana del Rey

Gente, tá vindo tanta coisa boa por aí... to amando os comentários de vocês. ❤️ me incentiva muito a continuar.

I'll never love againOnde histórias criam vida. Descubra agora