O escritório também tinha algumas mesas finas, sobre as quais foram colocados delicados instrumentos de prata que zumbiam e emitiam pequenas nuvens de fumaça, bem como uma incrível coleção de livros. Os quadros de diretores antepassados cochichavam entre si, mas Amélia não dera muita atenção. Sentaram-se na mesa, o professor as olhava sobre seus óculos de meia lua com atenção. A cada palavra que dizia, Amélia se sentia mais aliviada, apesar de ter medo da reação de Dumbledore. Conforme a adrenalina passava, Elizabeth pensava em como seu pai reagiria ao saber de sua situação, provavelmente levaria uma bronca horrível, e seu pensamento a deixava assustada. Com o fim de seu relato, respirou fundo e esperou alguma reação do mais velho.
"Meninas, se seus relatos estiverem certos, creio que coisas horríveis poderiam acontecer!" respondeu com surpreende calma. "Elizabeth, creio que seu pai não saiba de nada disso, estou certo?" A menina apenas confirmou com a cabeça.
"Sendo assim, precisarei resolver alguns assuntos com o ministério, imediatamente" disse, piscando enquanto escrevia uma carta "Srta. Rosier, vou precisar de um pequeno favor seu antes de ir, encontre Severo e diga a ele que suas desconfianças estavam corretas, e que a pedra precisa ser protegida. Srta Fawley, quanto a você, poderia entregar esta carta a Professora McGonagall? Ela saberá o que fazer!" dito isso, o mais velho dispensou as meninas e ambas saíram apressadamente de sua sala.
As meninas subiram as escadas novamente, e desta vez foram em caminhos opostos. Amélia descera as escadas a direita, perguntou a um grupo de alunos mais velhos da Corvinal que afirmaram ter visto a diretora da casa Grifinória no primeiro andar do castelo, precisou dar três voltas pelo castelo antes de encontrar a diretora de sua casa.
"Professora McGonagall!" chamou ansiosa.
"Não há necessidade de correr, Srta Fawley!" respondeu "No que posso ajudar?"
"O professor Dumbledore me pediu que lhe entregasse isso" respondeu retirando a carta de suas vestes, e a entregando a bruxa mais velha.
"Agora entendo o porque da correria!" disse "Obrigada pela mensagem, Amélia."
"De nada, professora!"
Elizabeth havia ido em direção as masmorras, a procura de seu pai. Ao chegar a sala dele, percebeu que o local estava vazio, e então saiu em disparada para tentar encontrá-lo. Sua pressa era tanta, que não percebeu que Snape vinha em sua direção e acabou se esbarrando com ele.
"Ah, pai! Estava procurando pelo senhor."
Severo apenas arqueou uma das sobrancelhas esperando sua filha falar o que tanto tinha para dizer.
"Eu sei que você não queria que eu andasse mais com a Amélia, mas eu acabei te desobedecendo. E se não fosse por isso, não teríamos descoberto que tudo que investigamos sobre o professor Quirrell é verdadeiro. Nós já falamos com o prof° Dumbledore e ele mesmo pediu para te avisar."
Ao terminar de falar, Eliza encarou seu pai a espera de que ele falasse algo.
"Você tem mesmo certeza disso, minha filha?" Elizabeth balançou a cabeça positivamente "Preciso conversar com Dumbledore, então. E você, não se meta mais em confusões, está entendido?"
Snape saiu andando apressadamente com sua capa esvoaçante. Já Elizabeth, agora mais calma, foi se encontrar com sua amiga. Após longas caminhadas, a garota encontrou Amelia do lado de fora do castelo, sentada em um banco observando a paisagem.
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Uma Nova Visão | Livro l - Saga Fawsier
FanfictionComo seria o universo de Harry Potter se Severo Snape e Sirius Black tivessem filhas? Amélia Fawley e Elizabeth Snape são filhas dos inimigos de escola, Sirius Black e Severo Snape. Após ambas receberem suas cartas, as bruxinhas se preparam para...