Primeiro dia

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Na primeira manhã em Hogwarts, Amélia levantou cedo e logo viu que foi a primeira a despertar em seu dormitório. Aproveitou então para trocar de roupa e escovar os dentes. Quando feito, desceu para o sala comunal da Grifinória e decidiu ler um livro em frente a lareira. Com o passar do tempo, viu que a sala estava enchendo aos e poucos e decidiu descer para tomar o café da manhã.

Desceu pelas grandes escadas do castelo e adentrou o Salão Principal onde havia muitos alunos conversando ou lendo livros. Lia foi para sua mesa e sentou-se ao lado de uma garota de cabelos cheios. A sua frente, dois garotos ruivos idênticos estavam sentados e conversando com um garoto negro que parecia ter a mesma idade que eles.

Decidiu pegar um copo de suco de abóbora e um pedaço de bolo de caldeirão.

"Hey, você é a Amélia Fawley, certo?" perguntou um dos ruivos.

"Sim e você é...?"

"Eu sou o Fred Weasley esse feio aqui do meu lado é Jorge e aquele do lado dele é o Lino Jordan."

Amélia sorriu, mas quando iria responder, a Prof° Minerva lhe entregou seu horário de aula. Deu uma breve olhada e viu que teria dois tempos seguidos de Poções junto a Sonserina com o professor Snape.

"Prazer conhecê-los rapazes. Vocês estão no terceiro ano certo?"

"Sim." Disse um dos ruivos.

"Poderiam me contar mais sobre o professor Snape? Ele é o professor de poções."

"Snape é o professor de Poções mas ele queria mesmo era dar aula de defesa contra as artes das trevas" Relatou Lino fazendo os outros rirem

"Soube que ele se inscreveu para a vaga mas Dumbledore rejeitou." após o comentário do segundo ruivo, Amélia teve arrepios em pensar o que aconteceria se Snape passasse por ali agora.

"Ele costuma ser muito rígido com o pessoal da Grifinória. Cuidado"

"Obrigada pela dica. Tenho que ir agora, vejo vocês por aí."

"Até."

Seguindo seu caminho, Amélia saiu do Salão Principal e foi em direção as escadas que se moviam, para ir a aula de Poções nas masmorras do castelo. Haviam cento e quarenta e duas delas em Hogwarts, sempre levando a caminhos diferentes. Tentando a sorte, a jovem bruxa escolheu uma e foi mudando de escadas até conseguir chegar às masmorras. Era mais frio ali do que em qualquer outra parte do castelo. Como previsto pelos gêmeos e Lino, Snape não fora muito agradável com a Grifinória, mais especificamente Harry Potter.

"Vocês estão aqui para aprender a ciência sutil e a arte exata do preparo de poções." começou. "Não espero que vocês realmente entendam a beleza de um caldeirão cozinhando em fogo lento, com a fumaça a tremeluzir, o delicado poder dos líquidos que fluem pelas veias humanas e enfeitiçam a mente, confundem os sentidos... Posso ensinar-lhes a engarrafar fama, a cozinhar glórias, até a zumbificar se não forem o bando de cabeças-ocas que geralmente me mandam ensinar."

Mais silêncio seguiu-se a esse pequeno discurso. Harry Potter e ao que parecia mais um dos Weasley's se entreolharam com as sobrancelhas erguidas.

"Potter!" disse Snape de repente. "O que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusão de losna?"

Raiz do quê em pó a uma infusão do quê? Pensou Amélia. Aquela aula parecia extremamente confusa, e feita exatamente para envergonhar a Grifinória, mas uma menina cujo Lia não sabia o nome parecia saber a resposta, já que levantou a mão.

"Não sei, não senhor." disse Harry.

A boca de Snape se contorceu num riso de desdém.

"Tsc, tsc, a fama pelo visto não é tudo." desdenhou o professor ainda ignorando a mão da bruxa.

Uma Nova Visão | Livro l - Saga FawsierOnde histórias criam vida. Descubra agora