𝕂ℙ𝕆ℙ+𝕂ℙ𝕆ℙ=𝕀𝕃𝕌𝕊𝔸𝕆

✘Kim Namjoon; |Me desculpe pelo vaso|✘

Imagine Longo: Kim Namjoon;

Me desculpe pelo vaso;

— Ótimo, demitida! — sussurro para mim mesma e entrego meu uniforme na cafeteria a qual trabalho... trabalhava.

Não vou mentir que mereci, falto seguidamente o trabalho e às vezes esqueço que ele existe. Quase sempre, na verdade.

Chego em casa e recebo uma ligação.

XX: "— Cinco meses acumulados."

SN: "— O que?"

Droga. Eu sabia bem do que se tratava.

SN: "— Tá legal Hyo, olha me ajuda pelo menos mais uns dois meses. Eu prometo que vou conseguir a grana mas..."

HYO: "Duas semanas. Mais que isso vão me descobrir e vou acabar na rua. Não posso mais fazer isso."

Bip...Bip...

Hyo trabalha no hospital da cidade, onde minha mãe está, últimos anos de vida e eu preciso mantê-la bem, estável pelo menos...

A conta do hospital é uma carga enorme na minha vida. Cinco meses que Hyo mexe algumas peças e me ajuda a manter minha mãe viva.

Somente Namjoon sabe sobre a situação dela. Ele descobriu em um dia que eu estava no hospital e ele fora visitar a Chloe em horário de expediente. Graças aos céus ela ainda não descobriu nada.

— Cheguei! — ouço Hoseok.

— Aqui no quarto! — grito para ele.

E Hoseok, bom... gostaria de contar para ele, mas sinto que jogar mais problemas meus sobre ele seria um pouco injusto. Ele descobrirá em breve.

Outra ligação.

NJ: "— Você virá hoje, não é?"

SN: "— É, eu vou sim..."

Desligo a ligação.

Aniversário de Namjoon e Chloe, fazem no mesmo dia, adorável. Eles namoram a alguns meses.

Chloe: Aspirante a medicina.
Namjoon: Psicólogo.

Me parece uma maravilha, tirando a parte em que foi Namjoon por quem me apaixonei. Eu já falei que o amo, mas falei somente para mim mesma, e para Hoseok meu melhor amigo e também melhor amigo do Kim. Ele já me ajudou muito.

— Eu posso falar que você tem dentista... — Hoseok sugere entrando no quarto. Eu bufo em reprovação. — Você não vai nesse negócio, entendeu? Se for para você ficar pior do que já está.

— Eu estou bem, Hobi! — mentira.

— Mentira. — ele diz simplista.

— Olha só, já chega! — atiro um travesseiro em Hoseok. — Você não vai trabalhar, sr. Jung Hoseok?

— Beleza, estou indo. — levanta as mãos em forma de rendimento. — Mas hoje a noite vou te amarrar nessa cama, você não vai!

Ouço a porta bater e o som da fechadura trancada. Uma solitária lágrima molha minha bochecha.