✘Park Chanyeol; |Quer que eles escutem?|✘

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*Hot*

|Quer que eles escutem?|

— Quando ela era pequena, ralava o joelho todos os dias! — minha tia fala sem parar.

— Chanyeol aparecia cada dia com um novo osso quebrado, passei trabalho de levar esse menino no médico toda semana! — a mãe de Chanyeol acompanha minha tia no quesito não calar a boca.

A mão quente de Chanyeol aperta firmemente minha coxa embaixo da mesa do jantar. Bebo curtos goles do vinho tinto da minha taça.

— Me lembro da S/n pequenina... — meu primo mais velho se pronuncia. — Apareceu com o primeiro namorado em casa com 7 anos...

— Sorte minha que eles terminaram. — Chany debocha. Sua mão sobe alguns centímetros na minha coxa, massageando o local. Mordo o lábio. — Não faça isso! — o mais velho sussurra e com a outra mão, ele livra meu lábio da mordida. O encaro inocentemente.

— O que está fazendo? — me refiro à mão boba do maior.

— O que acha que estou fazendo?

No momento em que sua respiração quente bate de encontro com a pele sensível próxima ao meu ouvido, meu pescoço pende para o lado em um ato reflexivo, meus olhos se fecham repentinamente e se não fosse a parte racional da minha mente me alertando que toda minha família e a de Chanyeol estão presentes aqui, já estaria completa entregue a ele.

— Adoro quando você faz isso... — sua mão recua. Sinto a pele da minha coxa esfriar.

— Está me provocando?

— Eu nunca faria isso! — ele debocha, solta uma risada rouca e maliciosa antes de se levantar e ir direto para a cozinha. Bufo impaciente.

Chanyeol adora brincar com fogo. Ele é esperto mas não vai escapar dessa, eu tenho meus truques.

Me levanto delicadamente da mesa, sem chamar muita atenção e me dirijo a cozinha. Se Chanyeol quer brincar, então vamos brincar.

— Está fugindo de mim? — me aproximo da bancada onde se encontram alguns petiscos.

— E você está me perseguindo?

— Depende do ponto de vista... — me escoro na bancada com os braços cruzados, certificando que meu decote está a mostra para Chany. Mordo meu lábio inferior mais uma vez, sei que isso o provoca. — Me pediram para pegar uma garrafa de vinho.

Simplista, me dirijo até a frente do armário, empurrando de leve o mais velho para sair do caminho. Abro a porta da gaveta de baixo e agacho exageradamente, empinando a bunda em sua direção.

— As garrafas de vinho estão todas lá na sala... — o mais velho se pronuncia, sua voz mais rouca que o normal. — Você que colocou elas lá.

— Ah... — levanto-me vagarosa e puxo minha saia colada para baixo. — Tinha me esquecido desse detalhe.

Passo por Chany fazendo meu melhor papel de atriz, a desentendida. Antes de conseguir sair da cozinha ele puxa meu braço e me joga contra seu peito aconchegante e musculoso.

𝕂ℙ𝕆ℙ+𝕂ℙ𝕆ℙ=𝕀𝕃𝕌𝕊𝔸𝕆Onde histórias criam vida. Descubra agora