Capítulo .27

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Nicolas Barreto

Assim que entramos no hospital fomos até a recepção, mas vimos Aisha de frente ao médico. Nos aproximamos e escutamos quando ele falou...

... durante a cirurgia ela teve duas paradas cardíacas e so está viva por um milagre, pois ficou quase 3 minutos sem batimento algum. Sua função respiratória está melhorando aos poucos. A bala atingiu uma veia próxima ao coração por sorte não fora a principal, e nem mesmo uma artéria, do contrário não teriamos muito o que fazer. Ela está em observação mas nao temos previsão para que ela acorde... — Eu perdi o chão, minhas pernas fraquejaram, eu nao podia acreditar que aquilo estava acontecendo, e tudo isso minha culpa...

💭Ela te ama. A maior prova de amor é dar a vida pela outra pessoa, e foi exatamente o que ela fez. A Milla não exitou em momento algum, ela simplesmente se jogou na sua frente. Ela te ama, e você vê se para de ser tão babaca, para de vacilar tanto e passe a ama-la como ela merece.

Minha cabeça estava confusa, o sentimento de culpa banhava todo meu ser como se fosse uma fonte de larva flamejante efervescente. Minha vista escurece e eu me entrego a escuridão, não estou disposto a viver em um mundo onde a minha pequena nao esteja.

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Luan Almeida

Como assim? Como assim? Como assim? Cada um tem um jeito de lidar com a dor, Nicolas desmaiou, Aisha se desesperou, e eu estou em estado de ódio, aquele vagabundo, sem escrúpulos, hipocrita, delinquente, ele é o maior responsavel pela minha nutelinha estar presa a um monte de tubos e sem previsão para acordar, porque aquele imprestavel, simplesmente é um obcecado, louco, maníaco. Acompanhei Nicolas até o quarto, ele iria ficar no soro para recuperar as energias, juntamente com um remédio para sua pressão se regularizar. Eu tenho medo, medo de perder a minha menina, medo que ela fique traumatizada ou que tenha alguma sequela,  eu não me perdoaria.

💭 Mas você nao teve culpa. Foi tudo culpa daquele crápula, vagabundo, que não tem o que fazer e vai interferir na felicidade alheia.

Mas, eu me sinto culpado, por ter deixado algo tão ruim acontecer com a Camilla. Ela é uma criança, tem tanto o que viver. Ela nao merece viver traumatizada.

Lagrimas rolavam livrements pelo meu rosto, me fazendo sentir mais remorso ainda. Como ele pode ser tão sujo, e ainda dizer que ama Camilla?  Ele tenta assassinar o cara que ela ama em sua frente e ainda mente para a polícia. Isso é inaceitável, inadmissível.

Nao sei ao certo quanto tempo passou acordei de meus devaneios quando Nicolas acordou.

—O que... aconteceu? - Sua voz era baixa e rouca. De quem realmente tinha acabado de acordar.

💭Sério? Pensei que ele tivesso sido congelado.

Haha, engraçadinho você, não?

Peguei um copo com água em cima da mesinha que tinha ali e lhe entreguei.

— Quando o médico falou que a Milla não tinha esperança de acordar, bem, sua pressão caiu e você desmaiou.

— Então nao foi um sonho? — Lágrimas ja brotavam em seu rosto ja demostrando que iria chorar. Me aproximei dele e toquei seu ombro.

— Não meu amigo, infelizmente é tudo a nossa miserável realidade. — Uma lagrima caiu de seus olhos, dos meus ja deciam mais que cachoeiras.

Nic: Nao pode ser. Não... Não... não... — Ele começou a se mexer e a querer tirar o soro

— Nicolas, Nicolas. — Eu o balançava e ele só sabia dizer, não. Fui obrigado a chamar uma enfermeira para seda-lo. Logo em seguida ele caiu em um sono profundo.

💭 Oh meu Deus, cuida da minha menina, Please.

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*Continua...*

『•°29/07/2022°•』Ęđįţåđø

Meu Irmão Postiço Onde histórias criam vida. Descubra agora