Capítulo .19

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Nicolas Barreto

Quando chegamos a festa muitos jornalistas já vieram perguntar se eu e a Milla namoramos ela tentava de todo jeito se esgueirar da situação e e eu com certeza tentando convence-la que sim, nós namoramos e eu ganhei um belo toco.

💭Bem merecido, devo dizer.

Suma daqui Jublenilson

Flashback On

- Então quer dizer que os filhos dos empresários mais requisitados do país Claudia Martins e Juan Barreto finalmente resolveram se assumir como um casal? - Pergunta um do inúmeros jornalistas que estavam a nossa volta

- Não, não somos um casal. - Milla falou com um sorriso simpático e falso no rosto

- Claro que somos. -Milla olhou para a mão, depois lara mim como se eu estivesse com demência.

- Não tô vendo nenhuma aliança no meu dedo, não houve pedido algum, então, não, não somos um casal. Se me der licença. - Ela soltou minha mão e saiu não sei pra onde, o que deu nessa garota?

- Então quer dizer que o grande sonho das garotas, Nicolas barreto, não criou coragem para pedir uma garota em namoro? - Perguntou uma outra jornalista.

- Se não estamos em breve estaremos. Coragem tem, o medo é da resposta. - Pisquei para ela e saí dali em busca da Milla quando encontrei-a não quis mais sair de perto dela.

Flashback OFF

- Vou no banheiro com a Aisha tá? - Eu assenti e ela saiu puxando minha irmã.

- Olha amor, o Fábio. - Luan arregalou os olhos só de ouvir o nome do cara

- É mesmo, acho que quando ele voltar passará aqui. - O tal cara tava no corredor dos banheiros.

- Nicolas, vamos ao bar? - Luan falou para mim, nervoso e rápido.

- Trás uma Vodka pra mim? Preciso ficar bêbada para suportar o meu par. - Bruna falou suplicante. E eu sorri da situação.

- Nem pensar. Você está gerando uma criança, nada de álcool. Trás um suco de laranja pra ela, vai ajudar no desenvolvimento do feto. - Bruna passou a mão na barriga. E respirou fundo.

- Vamos dançar gata? - Eu ri da cara de nojo da Bruna.

-Não, obrigado! Vou la fora tomar um ar.

Luan saiu me puxando pelo meio da multidão, olhou pra trás e me puxou para o corredor dos banheiros.

- Luan, a gente não ia no bar? - Questionei apontando para o outro lado

- A Milla te falou que ela foi abusada? - Ele perguntou ainda me puxando.

- Falou, porque? - Isso me matou quando ela me falou, em uma tarde qualquer quando estavamos na sala da casa dela, antes dela ir pra Austrália.

- Aquele é o cara. Você acha que ele vai pedir desculpa? Ou um replay? - Luan falou arqueando as sombrancelhas.

Nessa hora meu coração acelerou como nunca antes.

💭Você tem medo de perde-la

Não tem condições eu só senti isso antes quando minha mãe foi embora, agora isso?

💭Ela é o seu ponto de paz, você quer mesmo ver o seu amor machucado?

Puxei Luan e sai correndo em direção ao banheiro feminino.

Camilla Martins

- E então, Camilinha sentiu minha falta? - Sua voz asquerosa me dava ânsia.

💭Camilinha meu ovo pra você vagabundo.

- O que você quer aqui? - Perguntei me mantendo longe dele e ele se aproximando.

- Não está óbvio? Quero replay daquele tempo que éramos tão felizes.

💭Me deu nojo de pensar.

- Você não terá nada de mim. - Falei ainda me afastando

- É o que veremos. - Ele me empurrou pra dentro do banheiro e um outro cara empurrou Aisha.

- Porque você é tão porco? - Perguntei retóricamente com os olhos cheios de água.

- Saiba medir as palavras para falar comigo Camilinha - Falou apertando minhas bochechas. E eu cuspi na sua cara. - Eu não queria que fosse assim docinho. Mas já que você quer. Fique a vontade. - Deu a autorização pra o outro cara.

- Me larga seu desgraçado. - Aisha falava alto, o outro cara começou a toca-la. E ela começou a arranha-lo em todos os cantos que ela alcançava.

- Sai, seu monstro. Larga minha irmã. Vagabundo, desgraçado, filho da puta - Tentei me debater em seus braços mas nada acontecia, ele nem se mexia, Fabio tinha duas vezes o meu tamanho, eu o derrubaria fácil, mas não tenho tanta vantagem com ele me encurralando. Até que a porta foi arrombada, em um momento de distração dei uma cotovelada em sua barriga, me virei pra ele - Sabe, eu odeio quem acha que pode mandar em mim. - E lhe dei um soco na cara.

- Aisha. - Luan correu até ela que estava no chão com a testa sangrando. O cara tinha largado ela e saiu correndo. Dei um chute com todas as minhas forças nos ovos do Fábio e corri até Nicolas o abraçando.

- já tá tudo bem né? - Aisha perguntou abraçando Luan.

- Você tá sangrando. - Luan falou ajudando-a a levantar.

- Que? Onde? - Ela pegou um espelhinho na sua bolsa que tava no chão e olhou. - A isso? Da pra cobrir com maquiagem, agora o do cara lá já não sei. - Olhei suas unhas e tava cheia de sangue e pele humana.

- É, pela situação das suas unhas não mesmo. - Falei com um pequeno sorriso. Fabio levantou e veio pra cima de mim, mas o Nicolas foi pra cima dele e começou uma seção de chutes e socos.

- Isso é pelo mal que fez a Minha namorada. - um soco - isso é pelo que tentou fazer com a Minha namorada. - outro soco - Isso é por tentar algo com a minha irmã. - outro soco. - E isso, é porque eu não posso te matar. - Começou a dar socos ininterruptos.

💭 Foi impressão minha ou a simples frase MINHA NAMORADA soou tão bem na voz dele?

- Nicolas, chega. - Ele tava cego de ódio. - Nico. - Toquei seu ombro e ele se acalmou, se levantou e me abraçou o abracei de volta e acariciei seus cabelos. - Tudo bem, vem, vamos pra casa. - Entrelacei nossas mãos mas ele soltou e abraçou minha cintura Aisha abraçou Luan e fomos para fora assim chegamos até nossos pais e dissemos que iríamos embora, já aconteceram coisas de mais por hoje, é melhor ficar em casa. Não queremos mais nenhum "imprevisto".

《●●●》

*Continua...*

『•°29/07/2022°•』Ęđįţåđø

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