Capítulo .13.

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Nicolas Barreto

Quando a Camilla subiu naquele avião meu mundo desabou, só aí me toquei que eu amava aquela menina mulher. Só depois que a perdi pude perceber o quanto ela era importante pra mim.

Depois que ela se foi eu ficava pegando todas, mais ainda do que antes para ver se eu conseguia esquecê-la, mas de nada adiantava. Ela havia me abandonado, eu tinha deixado ela ir.

Lá estava eu sentado na sala jogando Vídeo Game e pensando na mina que deveria estar aqui agora, comigo. E não la, com outro provavelmente. Até que a campainha toca.

- Já vai. -E toca de novo. - Já vai porra. - Abri a porta e um ser pula em cima de mim. - Bruna? O que você tá fazendo aqui? E porque você ta chorando.

- Nicolas, eu tô grávida. E o filho é seu. - Meus olhos se arregalaram, minha visão ficou turva e eu dei dois passos para trás com o baque dessa notícia.

💭 Iiiii lascou cara vai ter que assumir o bacuri.

Ninguém sabe se esse filho é meu mesmo. Sai fora. Essa daí já deu pra Deus e o mundo como vamos saber se é verdade?

- É o que? Como assim? Eu nós só transamos você algumas vezes e todas usamos camisinha. Como ele pode ser meu?

- Camisinhas furam Nic. É claro que é seu. Porque eu mentiria? - Suas sobrancelhas estavam arqueadas.

- Você não tem provas. - Passei a mão pelo cabelo e respirei fundo.

- Eu tô com 2 semanas. Qual foi a última vez que transamos? - Fiz os cálculos mentalmente.

- Sexta. - Falei com exatidão, estamos no domingo.

- Ele é seu. Aceite. - Falou simplesmente e já foi entrando.

- Bruna? Sua amiga Nic? - Tia Cláudia desceu as escadas ja chegando na sala.

- Namorada, oii sogra. - Bruna falou e eu arregalei os olhos.

💭Mas nem ferrando.

- Não acredita nela mãe. - Me sinto tão à vontade com a Cláudia que adquiri essa liberdade de chamá-la de mãe.

- Eu sou mãe do seu filho então sou sua namorada. - Bruna se atravessou na frente e desatou a falar.

- Você vai ter um filho do Nicolas? - Minha mãe estava com os olhos arregalados e a mão no coração.

- Mãe, lembra que a Milla falou uma vez que tinha uma Bruna na escola que perturbava nossa vida a todo custo.

- Não me diga que é...

- Sim, é ela.

- Bruna o que você se tornou? - Ela falou baixinho e começou a ficar vermelha. - EU QUERO VOCÊ FORA DA MINHA CASA. AGORA. EU NÃO ADMITO VADIAS AQUI, SUMA E NÃO VOLTE AQUI ATÉ TER COMPROVADO QUE ESSE FILHO É DELE. VOCÊ JA FOI MUITO BEM VINDA, HOJE JA NÃO É MAIS. - Minha mãe não fala, ela grita. Não demorou muito até meu pai descer.

- O que tá acontecendo aqui? - Meu pai ja veio perguntando.

- Essa puta aí engravidou os macho e tá dizendo que é do Nicolas. - Ela andava de um lado para o outro com a mão no cabelos

- Cláudia o Nicolas também não é nenhum Santo, não teria porque a moça mentir. Se ela está dizendo que o filho é do Nicolas vamos cuidar dela e desse bebê. Até porque ja tem um tempo que nem eu mesmo reconheço mais meu filho. - Eu não acredito, o que esse cara pensa que está fazendo? Ele se vira para Bruna. - O que seus pais disseram sobre isso?

- Ta ficando doido Juan? - Minha mãe Olhou pra ele puta da vida.

- Calma minha linda, a moça ta assustada. Vamos ajuda-la. - Ela cruzou os braços, e fez cara feia, e eu a acompanhei. - E então moça, o que seus pais disseram?

- eles me expulsaram de casa. - Começou a chorar tão falso quanto criança quando quer doce. Só besta acreditaria nessa atuação.

- Que mentira Bruna, a Luana jamais faria isso com você. Só falta você dizer que suas malas já estão aí fora. - Revirou os olhos e fez cara de deboche.

- Mas elas estão. Eu não tinha pra onde ir nada mais justo do que a casa do meu namorado. - Meus olhos se arregalaram. Eu nem sei mais que reações fazer.

- Eu não sou seu namorado, e se realmente eu for o pai do seu filho será apenas isso. - Falei ja sem opções de argumentos.

- Então Nicolas mostre a ela o quarto de hospedes, ou se ela preferir pode fica no seu quarto mesmo. Ela que sabe.

- Prefiro ficar com o Nic.

- Nem pensar. - Eu me exaltei

- João leve por favor as malas da moça até o quarto do Nicolas. - João é nosso mordomo, enquanto ele levava as malas da puta Ops Bruna eu me chingava mentalmente. Serio mesmo como um cara gente boa como o Luan tem uma irmã assim, tia Cláudia fala como se ja a conhecesse algo tem nessa história.

- Aí ja é de mais Juan, se ela quiser ela vai dormir no quarto de hóspedes. Ou no sofá. - Minha mãe revoltada jogando os braços para cima.

- Deixa a garota com o Nicolas amor, eles são adolescentes precisam se divertir. - Ele pegou nos ombros dela de um jeito carinhoso. - Eu amava o amor deles, mas estava me dando ânsia.

- Então você vai se divertir no quarto de hospedes Amor. - Ela deu um sorrisinho enfatizando o AMOR, então pegou sua bolsa e saiu de casa me puxando pelo pulso. Entramos no carro dela e saímos sem rumo, conversando e cantando as músicas aleatórias que passavam em toda altura no carro. Quando eu digo que essa mulher é incrível ainda dizem que eu to exagerando.

E assim foi, passaram-se 3 meses e eu com saudade do cheiro da minha morena, de ver ela ter que ficar de ponta de pé para pegar algo no armário. Tenho saudades de tudo isso. Tenho saudades dela. E sou obrigado a aturar

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Estamos na mesa de jantar minha mãe disse que teríamos uma surpresa. De repente ela chega, ainda mais linda que antes e esse sorriso que me noucateou de primeira, não sei como consegui ficar longe dela todo esse tempo.

Ela me beijou. Ela me beijou. ELA ME BEIJOU. Eu sorri durante o beijo soltei Bruna que eu nem sabia que estava segurando e a puxei mais para perto

- Que palhaçada é essa aqui? - A voz esganiçada da Bruna chegou aos meus ouvidos.

💭Se você parar o beijo por causa dessa puta eu saio daqui e dou na sua cara.

Não se preocupe não sou burro a esse ponto.

💭 acho bom, você precisa ver a cara da Bruna meu. Tá vermelha feito pimentão.

Nem ligo (Sorri internamente)

Eu não queria parar o beijo então foi o que fiz, puxei ela mais pra perto e aprofundei o beijo ela correspondia que saudade dessa garota. Terminamos o beijo com um selinho. Ela olhou pra mim é sorriu. E eu fiz o mesmo.

- Estou esperando alguém me explicar o que porra ta acontecendo aqui? - Ela mantinha os braços cruzados a nossa frente.

- Eu acho que foi um beijo. Só acho. - Minha mãe levantou os braços em forma de redenção.

- Você não pode beijar ela, você é meu namorado. - Mesma ladainha

- Bruna entenda uma coisa eu nunca serei seu namorado, ok? OK!. Agora se me der licença vou ajudar Milla e o Luan com as malas.

Peguei 1 mala e o Luan outra e subimos até o quarto da Milla. Chegamos colocamos as malas no chão. E entramos.

- Luan se importa. - Falei com ele olhando para Milla, acho que tive medo que ela fugisse ou algo do tipo.

- Eu até sairia do quarto, mas seria muito suspeito, então eu vou tomar um banho e vocês se virem ok? - Luan sorriu e entrou no banheiro.

- Obrigado. - Agradeci dando um meio sorriso.

A Milla sentou na cama e eu sentei ao seu lado.

- Podemos conversar? - Perguntei depois de alguns segundos em silêncio.

《●●●》

*Continua*

『•°16/07/2022°•』Ęđįţåđø

Meu Irmão Postiço Onde histórias criam vida. Descubra agora