Capítulo .03

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Nicolas Barreto

Fiquei só mais um tempinho na praia depois fui para casa e os meninos foram para deles. Quando cheguei o coroa estava na sala no notebook.

— Yai coroa. — Cheguei jogando a mochila ao lado da porta.

— Nicolas que bom que chegou preciso falar sério com você. — Meu pai falou fechando o notebook e me encarando sério.

— Vixe, não fiz nada tá! Não que eu lembre. — Fiz graça mas, ele continuou sério — É tão ruim assim? — Sentei ao seu lado no sofá e ele começou a ladainha.

— Olha eu sei que você não passou muito tempo com a sua mãe e eu peço desculpas por isso, mas como você sabe eu preciso seguir minha vida. Então arrumei alguém. Peço que por favor não me odeie...

— Ou ou calma aí não se preocupe pai eu sempre vou te apoiar independente de qualquer coisa.

— Tem outra coisa, ela tem dois filhos uma menina e um menino. — Meu pai soltou na lata.

— Idades? — Me interessei.

— A menina tem 17 e o menino tem 7.

— Opa a menina é novinha, mas ainda dá para dar uns pega. — Sorri e passei as mãos uma na outra de forma maléfica.

— Tenha vergonha garoto ela vai ser sua meia irmã. — Meu pai tentou me repreender, mas sorria.

— Nem vem coroa, ela não vai ter o mesmo sangue que eu não. — Disse logo a ele para prevenir futuros que ninguém sabe.

— Vai logo se arrumar que vamos na casa dela hoje. — Meu pai falou, voltando a pegar o notebook.

— E porque não me falou mais cedo? quando vim em casa? — Perguntei já tirando a camisa.

— Os meninos estavam com você. — Ele deu de ombros.

— Pai você sabe que assim que eu entrar no quarto vou falar pra eles que o coroa arrumou uma coroa né? —Perguntei só para saber se a cara dele iria demonstrar irritação ou se tava tudo bem. Ele deu um sorriso de lado e me ignorou.

Subi para meu quarto e entrei no banho. depois do banho peguei o celular e fiz uma ligação em grupo com os dois patetas, depois de contar tudo enquanto me arrumava, desliguei e comecei a pentear o cabelo, meus pensamentos estavam longe, estavam em uma certa nerd gostosa e na pergunta que não quer calar, porque ela esconde todo esse corpo? Deve Ter um motivo bem massa por traz disso.

💭Ou não.

Dei de ombros para meus pensamentos.

Terminei de me arrumar me vesti super simples: Camisa branca com algum desenho de sei lá o que, uma calça Pocket meio apertada, uma jaqueta jeans e meu vans branco.

Fui para sala e meu pai já estava à minha espera para sairmos, entramos no carro e ele deu partida na avenida lotada de fim do dia, o som tocava baixinho no carro na radio da cidade. Chegamos na casa da tal mulher em menos de 30 minutos.

— Boa noite sejam bem-vindos. — Ela cumprimentou meu pai com um selinho e me deu um abraço gostei dela, sem formalidades. — Então Nicolas certo?

— Sim. Satisfação. — Falei educado retribuindo o abraço.

— Satisfação meu nome é Claudia. Mas pode me chamar de tia, bem, se assim desejar. — Suas bochechas ficaram vermelhas. Seu rosto tinha uma pequena semelhança que eu não me recordava.

— Tia Cláudia então. — Eu sorri, vendo seu sorriso. A mãe eu ja conquistei falta apenas a filha se quiser dar uns pegas nela.

— Entrem, fiquem à vontade vou chamar minha filha, meu filho foi para a casa dos avós. — Ela nos deu espaço e foi em direção as escadas.

Meu Irmão Postiço Onde histórias criam vida. Descubra agora