CAPITULO 5

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Um mês após o exame de admissão de jennie, teve início o novo período escolar. A família não havia recebido nenhuma resposta do Instituto, nenhuma carta nem telegrama que pudesse sugerir que a candidatura de jennie fora aceita, ja estava acabando com as esperanças da menina. E era assim que acontecia somente no primeiro dia do ano novo escolar os resultados eram fixados nos muros do Instituto.
O relógio de Schwartzgarten ainda batia oito horas quando jennie e o Sr. Kim correram pela Marechal Podovsky até o terminal. Os dois percorreram o caminho em silêncio.
Os dois não andaram mais correram até o topo da colina onde a multidão de país e filhos já havia se reunido em frente aos portões de ferro. Era uma visão extremamente perturbadora jennie nunca virá homens adultos chorarem. Um deles estava agarrado aos portões e teve que ser puxado pela mulher, que quase sufocava enquanto engolia as próprias lágrimas.
Com cuidado, pedindo desculpas o Sr. Kim abriu caminho até a frente da multidão segurando firme a mão da filha olhando através das barras, jennie viu a menina de olhos verdes, pálida como porcelana, parada, abandonada no pátio do outro lado dos portões. No meio da multidão, sua mãe gritava palavras de incentivo

- tenho certeza de que as histórias não são tão ruins quanto dizem, querida! Tenho certeza que você será muito feliz!

- não tenho tanta certeza assim - riu o porteiro. Ele se virou e encarou jennie pelas barras - jennie, não é? Esta do lado errado do portão.

- quer dizer que ela passou no teste de admissão? - sussurrou o Sr. Kim, mal ousando acreditar que a filha havia conseguido.

-muito bem - respondeu o porteiro sarcástico- a inteligência deve ser de família.

O Sr. Kim forçou caminho até o quadro de avisos ao lado dos portões. Havia uma lista de candidatos : vinte nomes dos Quaid dezoito tinham sido riscados com tinta vermelha. Apenas dois nomes não haviam sido eliminados.

- Jennie Kim - sussurrou ele, estômago revirando em uma mistura enlouquecedora de orgulho e medo. Em seguida dirigiu -se a jennie - o Instituto só vai aceitar dois novos alunos este ano.
O porteiro pegou a chave do molho preso a sua cintura e destrancou os portões.

- para trás! - berrou, quando os pais mais desesperados da multidão tentaram empurrar os filhos amedrontados pelos portões - Só ela,  só jennie Kim - pegando jennie pela mão e arrastou-a pelo pátio.

- Vejo você a noite! - gritou o Sr. Kim - Boa sorte!

- ela vai precisar - avisou o porteiro,  trancando os portões.
Deixando a multidão chorosa para trás, jennie se virou para acenar para o pai.

- Nada de despedidas - disse o porteiro - isso dá aos pais esperanças quando não há nenhuma.

Jennie sorriu para a menina de olhos verdes.

- meu nome é jennie Kim.

A garota sorriu de volta.

- Eu sei - disse ela - o meu é Isabella Myop.

- parem de falar - gruniu o porteiro - Não sabem ler as placas? 

- Não tem placa nenhuma aqui - informou Isabella.

- e isso é culpa minha, é? - sibilouo porteiro.

Ele os deixou na porta do Instituto e sorriu de forma desagradável.

- vocês tem que estar na aula as nove em ponto. Já sabem o caminho para o ginásio.

- Mas eu só estive aqui uma vez - protestou  Isabella.

Ignorando a menina, o porteiro deu de costas para ela e voltou correndo para os portões, sacudindo com raiva, para a multidão, o punho fechado.
Lentamente, jennie empurrou a enorme porta da escola e, com Isabella ao seu lado, entrou nos corredores mofados do Instituto.

The Schwartzgarten killer  ( HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora