CAPÍTULO 7

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- pare de enrolar - irritou -se o Sr. Loom, antes de chegar à porta do fim do corredor e bater três vezes.
-quem é? - perguntou uma voz estudantil de dentro da sala.
-Loom- sussurrou o professor - Abram agora.
Uma tranca foi aberta e o batente era estreito; por isso jennie e Isabella tiveram que sé espremer para entrar na sala.
Depois de garantir que estava tudo certo, o Sr. Loom seguiu os novos alunos e trancou a porta.
Jennie observou o cômodo. Os gritos estavam ainda mais altos, mas, estranhamente, era impossível dizer de onde vinha o barulho. Um pequeno grupo de crianças havia se reunido, mas todas estavam sorrindo. Jennie temeu que estivessem enlouquecido por causa dos atos lendários de crueldade do Sr. Loom. Enquanto andava até a frente da sala, o professor acenou para que Jennie e Isabella o acompanhassem. As duas obedeceram, relutantes.
A cada passo, o som dos gritos aumentava, quase ensurdecendo às duas.  Então, o Sr.Loom andou até a lateral da sala, revelando a fonte do ruído repugnante. Ali, na mesa, havia um gramofone com uma enorme concha de bronze e um disco que girava rapidamente no prato.
-um pequeno estratagema para enganar o Diretor- explicou o Sr. Loom com um sorriso.
Sua voz não era mais áspera. Não havia vestígios de maldade em seus olhos.
-Bem vindas à minha aula - continuou. O professor deu corda no gramofone, ergueu a agulha e posicionou -a de novo no início do disco, para que os gritos continuassem como antes. Rapidamente, levou as novas alunas para um canto da sala, o mais longe possível do gramofone.  - Gostaria de apresentar Isabella Myop e Jennie kim.
Jennie e Isabella sorriram, nervosas.
- E,  jennie e Isabella, quero apresentar a vocês seus novos colegas de turma : Ludwig e Louis, Friedrich e Milo, e a Pequena Olena. Acho que precisamos de um cumprimento latino.
AVE! - gritaram todos, e o Sr. Loom assentiu com a cabeça, aprovando a iniciativa.
Tratava -se de uma turma pequena, mas, como o Diretor tinha certeza de que o Sr. Loom era um Monstro sádico, as crianças mais inteligentes ficavam sob os seus cuidados, na esperança de que ele abatesse seus ânimos. Na verdade, o Sr. Loom era um homem bom e paciente, que havia conquistado o cargo no Instituto ao se esconder atrás de uma máscara de malevolencia. Somente seus alunos sabiam da verdade. O Sr. loom contava histórias como nenhum outro professor e fazia o papel de cada personagem, subindo na cadeira e pulando de mesa em mesa enquanto narrava contos sombrios sobre o longo passado sangrento da cidade.  Ele exigia que seus alunos escrevessem a lápis e nunca usassem os tinteiros, que, depois enchia de leite ou licor de menta, enquanto distribuía chocolate pela sala.
Além do Diretor, o Sr. Loom era o único professor que morava no Instituto basicamente à sua pobreza. Ele vivia num quarto no porão da instituição muito abaixo das salas de aula. Era um lugar horrível. A umidade penetrava pelo gesso e escorria pelas paredes em riachos cinzentos. O ar era uma camada espessa de esporos de fungos. A única luz que entrava no quarto vinha de uma pequena janela no alto da parede mas o Sr. Loom era um homem dr iniciativa e havia tentado aliviar a tristeza do local prendendo uma foto colorida do lago Brammerhaus atrás da porta, para que pudesse se sentar na cama velha e fingir que estava olhando uma janela. Entretanto a noite, a ilusão da vista para o lago desaparecia. O quarto era apenas uma cela fria, onde raramente penetrava o luar. Baratas rastejam pelo piso e ratos carcomiam os móveis, deixando fezes nos sapatos do Sr. Lomm, que as jogava fora toda a manhã.
Era um local inóspito para morar, e o Sr. Lomm quase nunca estava bem de saúde. A umidade do quarto contribuía para a sua bronquite.

DESCULPA PELA DEMORA, ESTOU COM UNS PROBLEMAS DE SAÚDE.. MAS PROMETO POSTAR FREQUENTEMENTE 📍

The Schwartzgarten killer  ( HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora