AMOR INDESEJADO

❤QUÍMICA ❤

DIARRA

- Perdida moça?

- Áh desculpas, sim eu... Nossa que cara gato. Arh, foco Diarra, está parecendo a Ayala.
- Por acaso você não sabe onde fica a biblioteca? Ou pra que lado fica o sul? Penso totalmente perdida na beleza desse rapaz.

- Claro! Fica no lado sul do Campos. Você pode ir por aqui que sairá em frente a biblioteca. Diz o moço bonito desenhado com um sorriso encantador no rosto.

- Obrigada moço! Digo tímida pelo olhar intenso dele pra mim.

- Deseja que eu leve a dama perdida até lá?

- Não precisa moço, mas obrigada de novo pela ajuda.

- De nada moça bonita. Lamar Torres prazer.

- Prazer Diarra... Diarra Madaki.
Acho que devo ir agora. Sorrio tímida e saio empurrando a mala desajeitada.

A cada passo me encanto mais ainda com a beleza de Colúmbia University. Beleza de tirar o fôlego.

- cadê essa tal de biblioteca? Ah não... Será que estou perdida? Digo frustrado. Onde eu estou?

Desço em uma pequena escadaria e logo avisto a biblioteca bem à minha frente. Mas em um passo em falso tropeço e caio em algo, macio?

- Mais cuidado garota... Você de novo?

- Aí perdão, eu estou tão desastrada esses últimos dias que nem... aah esse metido à grosseiro de novo não. Assim me levanto com tudo e ele se levanta em seguida.

- Isso já é perseguição...

- Olha aqui seu... seu ser grotesco, metido a Grosso. Foi um acidente e sem quere. Já pedi desculpas e não estou perseguindo ninguém.

- Metido a o quê?

- Arh, não vou perder meu tempo com você. Tenho que achar uma pessoa. Saio andando irritada com esse idiota.

- Espera garota. Diarra? Paro imediatamente assim que ouço meu nome. Como esse grosso metido sabe meu nome?!

- Como você sabe meu nome?

- Diarra Madaki. Diz com um sorrisinho cínico e convencido nos seus lábios carnudos.
Arrh Diarra, nao é hora pra ficar reparando em como ele tem os lábios beijável.

- Você está com a minha mala.

- Mala? Não... Você é o Noah Walker? Não pode ser.

- Que eu saiba esse é o meu nome desde que eu nasci.
- À e deveria colocar uma senha mais difícil na sua mala, vai que acontece de alguém... Você sabe. Diz ele com um sorriso debochado na boca. Idiota..

- Não... Não, você não ousou abrir ela. Digo me contendo para não voar no pescoço desse Grosso metido a besta e torcer com as minhas próprias mãos.

- Acho que 5-4-3-2-1-0 é meio óbvio, não acha? Arh que ódio, eu vou matar esse metido à convencido.
- Aliás você tem um ótimo gosto para lingeries.
Essa foi a gota.
Me aproximo lentamente, forçando o meu melhor sorriso sedutor, chego bem perto dele e lasco o tapa na sua cara e com o impacto da minha não vira de uma vez.

- Seu tarado.

Com o rosto ainda virado ele sorri. O idiota ainda sorri. Ao virar o rosto e me olhar com o sorriso cínico dele nos lábios ele dá um passo em minha direção.
E apesar do momento tenso eu nao fiquei com medo, pela primeira vez eu não estava.
Esse cara me desperta coisas, me faz sentir coisas que eu não entendo.

Mas isso não fica assim.
Levanto a mão para lhe dar outro tapa merecido, mas ele é mais rápido e segura minha mão no ar. Tento me afastar o empurrando com a outra, mas ele a pega e me empurra pra trás e sinto encostar em uma árvore que nem tinha me dado conta que estava atrás de mim.

- Me solta... Tento me soltar dele ao me debater, mas ele é mais forte que eu e prende meu corpo com o seu.

- Tarado, eu? Não sou eu que estou usando roupas íntimas de outra pessoa aqui. Calvin Klein sério isso?

- O quê? Droga como ele sabe.

Como lendo meus pensamentos ele se aproxima do meu ouvido e sussurra;

- O cós da minha cueca que você está usando, está à mostra. Ele sorri de lado, com certeza se divertindo as minhas custa. Que vergonha!

- Mas eu até te entendo sabia?! Fiquei com a mala das roupas íntimas.

- Idiota. O empurro nervosa com sua aproximação, mas ele nem sai do lugar.

- Wou calma aí moça, não precisa ficar nervosa. Te garanto que não mexi nelas.

- Tanto faz, agora dá pra me soltar?

- Claro chocolate amargo. Ele diz com a voz rouca em meu ouvido, me causando arrepios pelo meu corpo que nunca senti em toda a minha vida. E depois ele me solta.

- Cadê a... a minha mala? Digo me contendo desses arrepios sem sentido pra mim.
E seu olhar pra mim é tão intensa que me causa sensações e algo a mais, como se ele quisesse me desvendar e descobrir meus mais profundos segredos.

- Ficou surdo agora é ? Pergunto irônica, pois ele não parava de me olhar intensamente.

E com apenas seu meio sorriso nos lábios ele se afasta um pouco pegando a minha mala perdida.

- Obrigada. Assim entrego a mala dele e pego a minha. E tímida desvio meu olhar dele que ainda me olhava como se fosse me despir por inteira.

- E não se preocupe que eu vou devolver sua cueca limpa. Ele sorri de uma maneira, sincera?

- Não faço questão... Didi. Diz simplesmente e se vira indo embora, deixando uma Diarra totalmente confusa.