ENCONTRO INESPERADO 😰

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Aeroporto
Nova Iorque 21:15pm

NOAH

- Obrigado, obrigado meu paizinho do céu, não aguentava mais ficar nesse avião. Preciso urgentemente de um banheiro.

- Por acaso não tinha banheiro no avião Sininho? Pergunto rindo ao me lembrar da cara que ela fez quando me contou da situação do banheiro do avião.

- Está de brincadeira né Noah Lewis Walker? Nunca mais entro em um banheiro de avião na vida. Diz irritada e me tento me controlar para não rir mais ainda da sua cara indignada.
Ela sempre entorta a boca faz um biquinho engraçado quando está assim.

- Ok baby. Vai logo lá no seu banheiro que eu irei pegar as malas.

- Não vou demorar amor. Diz ela me dando um selinho e sai apressada.

- Sala de bagagens, vamos nessa. Falo para mim mesmo e vou a procura da sala, que não demora muito a encontrar.

Com tantas malas foi fácil identificar a mala da Sininho, rosa, bem rosa mesmo e florida. Quero dizer "as malas" no plural mesmo. Pra quê meu Deus, três malas nada pequena. Sina você tem um guarda roupa inteirinho cheio de roupas na Universidade.

- Mulheres! Nunca vou entender tanto exagero. Suspiro revirando meus olhos.

Logo avisto a minha mala que em comparação com a da Sina é preta com detalhes prata, nada chamativa. Aah e é apenas uma.
Assim pego a mesma e me dirijo com as malas a procura de algum lugar que eu possa me sentar e esperar a Sina. Mas sinto algo ou alguém me acertar com tudo, me fazendo cair ao chão junto com as malas e o ser caindo em cima de mim.

- Seu maluco! Presta atenção para on... CARALHO. Interrompo a mim mesmo ao perceber a deusa em meus braços. Nossa que mulher é essa?
Tão linda. Perfeita. Sua pele negra como um chocolate amargo, esses olhos... Há esses olhos hipnotizantes, esses lábios grossos devem ser como o mel de tão doces. Eu não consigo parar de olha-la.

- Nossa moço... me desculpa, foi... foi sem querer. A deusa levanta se desculpando. E eu como um babaca sem conseguir reagir nem para me levantar apenas fico admirando aquela obra prima.

- Olha moço, me perdoa eu... Eu...

- Por acaso você é cega garota?! Presta mais atenção por onde anda. Digo me levantando irritado, e nem sei o por quê. Essa mulher me deixou vulnerável e me desperta algo que meu subconsciente me faz ficar na defensiva com ela.

- GROSSO... Ela fala indignada e sem esperar eu responder ao seu insulto, pega suas malas e sai como um furacão, me deixando irritado por despertar esse sentimento confuso em mim. E eu odeio estar confuso.

- Garota maluca. Resmungo pra mim mesmo e me recomponho indo ao encontro da Sina que estava acenando pra mim.

DIARRA

Idiota, idiota, Grosso, mal educado, lindo, muito lindo e... e grosso e lindo. Ah o que que eu estou pensando.

Minha chegada não poderia ter ficado mais pior. Primeiro problema no meu visto e sei lá por quê. Segundo esses seguranças mal amados revirando minhas coisas. É ainda esbarro num idiota metido a Grosso.

- Bem vinda a Nova Iorque Diarra. Sou irônica à mim mesma.
- Bom o que mais pode dar errado agora?! Dou um longo suspiro me acalmando e vou a procura de táxi. Por sorte consigo um livre.
Ao entrar entrego o endereço do hotel que ficarei por essa noite ao motorista, um senhor bem simpático que descobri ser brasileiro e se chama Antônio, nome estranho mais bonito. Passei quase o percurso inteiro tentando acertar seu nome.

- Obrigada senhor Antônio. Sorrio por fim acertar seu nome.

- A moça tem que conhecer o Brasil é muito bonito lá você vai gostar menina. Diz me ajudando com as malas.

- Um dia quem sabe. Digo pagando a corrida.

- Bem vinda á Nova Iorque menina.

- Obrigada. Aceno com a mão e entro no hotel.

- Enfim uma cama senhor. Me jogo na cama que pra mim é o paraíso.
Depois de uns minutos ligo para minha mãe á avisando da minha chegada. Logo resolvo tomar um banho quente, bem merecido. Saio do banho enrolada na toalha e pego um das minhas malas a abrindo em seguida.

- Mas... O que? Como assim cuecas...? Ah não pode ser...

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