Todos se rendem ao poder que ela trasborda, seus olhos azuis travam a todos e sua autoridade é respeitada até pelos mais influentes.
Mas o universitário é o único que não se sente intimidado, e talvez por isso ele tenha conseguido ajudar a heroína...
—Buzz out... - minha voz ecoa pelo quarto e Pollen voa para meu pescoço se encaixando ali logo que meus joelhos atingem o chão de meu quarto e eles doem.
Entretanto a dor não é maior que a de ver o corpo de Luka dentro do caixão e Marinette ao lado não querendo deixá-lo sozinho.
Meu peito doeu e minha raiva foi ao estopim ao ver Gabriel Agreste dentro de sua limousine observando seu corpo ser enterrado e saiu sem nem ao menos se aproximar. Não vi Adrien e desconfio que ele não o deixou sair de casa.
—Precisa continuar com o plano, rainha... - volto a chorar enquanto ouço a voz de Pollen e confirmo me arrastando até meu criado mudo, abro a primeira gaveta retirando de lá a paleta com a imagem de Ladybug desenhada que ele me presenteou e sorrio puxando para mim.
—Preciso de alguns minutos, princesa! - ela assente voando para meu closet onde eu deixava os macarons que ela adorava e me encolho.
Aperto contra mim minha pernas e deixo que as lágrimas voltassem com tudo, Luka foi o primeiro que acreditou em mim e isso eu não deixaria que ninguém me tomasse.
Marinette precisava de alguém para protegê-la de tudo e eu havia prometido à ele.
—POLLEN!! - me levanto e ela surge terminando de comer. —Pronta? - ela assente. —Buzz on...
Como Luka amava descrever toda vez que me encontrava para falar do plano, ser um herói em Paris era ser querido por todos, ter a confiança de poder ser um deles é ser grato por ser a esperança de um mundo melhor.
E isso sempre foi a melhor sensação.
Dei um pulo de minha varanda e corri o máximo que pude, Marinette hoje estava em um evento que Gabriel Agreste fez de última hora e a convidou junto à seus pais, eu fui proibida de ir e já desconfiava a razão, mas meu sexto sentido dizia que algo de ruim iria acontecer.
Observei o evento de um prédio ao lado em silêncio e como civil para que Pollen não se cansasse muito, Marinette estava linda e acabei sorrindo que ela estava tentando continuar vivendo e entendia sua perda, Luka era um homem perfeito e ela merecia tal.
Então os pais dela se despedem e sinto algo de longe, um olhar de Gabriel e o vejo pela primeira vez tenta ter contato com alguém, me viro na direção da casa dela.
—Buzz on... - tento o mais rápido possível correr.
Entretanto cheguei tarde demais, somente fui arremessada para longe e tudo ficou escuro.
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Pulo entre os telhados e a vejo de longe chorar em sua cadeira de balanço em seu terraço. Meu peito dói por vê-la daquela maneira mas era necessário eu me mostrar a ela.
—Mari? - minha voz a faz levantar os olhos e estão inchados e me seguro para não me desmanchar a sua frente.
—O..Oi, Chloé! - ela respira fundo enxugando as lágrimas com sua camiseta branca. —O que você...
