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Depois daquela troca de farpas, Júlia saiu batendo pé e rebolando aquela bunda gostosa no caminho até a saída. Mas deixou o número do telefone dela. E me convocou para aparecer na casa dela na segunda-feira porque todo mundo queria conhecer o tal namorado misterioso que o babaca do cunhado dela contou que ela tinha.

Quando a tal segunda chegou, ela estava com fogo nos olhos quando abriu a porta, e eu nem tinha aberto a boca ainda. Me pegou pelo braço e me arrastou pelo apartamento até chegar no quarto ela. Júlia fechou a porta e já veio apontando um dedo para mim.

— Eu disse para eles que a gente se conheceu na academia. Se comporta — ordenou, toda bravinha.

Dei uma boa olhada nela. Júlia precisava parar de deixar a bunda de fora daquele jeito se queria que eu me comportasse. Cheguei mais perto e mordi a ponta do dedo dela que estava apontado para mim.

— Foi você que trancou nós dois no seu quarto, princesa.

Júlia balançou a cabeça em negativa e passou a mão pelo cabelo escuro que estava solto. Ela estava nervosa, agitada para cacete. Desconfortável. Ela tentou dar um passo para trás, mas passei o braço ao redor da sua cintura e a puxei para mim.

— Meus pais vão chegar daqui a pouco — ela reclamou, empurrando meu peito. Segurei mais forte.

— O tal do Thiago também, né? — apostei. Ela desviou o olhar. Bingo. — Você está toda nervosa desse jeito porque o cunhadinho está vindo conhecer seu "namorado"?

Minha voz saiu debochada demais, e nem foi de propósito. Eu só estava puto da vida de ter uma mulher nos meus braços que estava pensando em outro cara. Soltei ela e fui para a porta. Eu devia ter saído e ido embora desse apartamento e acabado com essa palhaçada porque mulher nenhuma valia essa porrada no meu ego, não importava o quanto gostosa Júlia era. Mas daí eu tranquei a porta e passei as mãos pelas coxas dela, puxei para cima e joguei Júlia na cama.

— Quietinha — falei quando ela começou a perguntar o que eu achava que estava fazendo. Tirei a camiseta que eu estava vestindo e joguei no chão. Subi na cama e deitei em cima dela. — Você não vai sair desse quarto enquanto estiver pensando naquele idiota — rosnei no ouvido dela antes de atacar sua boca.

Júlia soltou um gemidinho quando dei um beijo bruto. Segurei o rosto dela e mergulhei na sua boca macia e gostosa. Só soltei quando fiquei tentado pelos seus peitos e desci a boca pelo seu decote.

— Para com isso! — ela reclamou, mas ao mesmo tempo empinou o peito e empurrou minha cabeça para perto.

Subi a mão por dentro da blusa dela e soltei um grunhido quase animalesco quando senti que ela não estava usando sutiã. Parecia que meu pau ia explodir dentro da calça e eu estava desesperado para meter nela. Subi a blusa o suficiente para deixar seus seios de fora e abocanhei um mamilo rosadinho. E dessa vez ela gemeu alto.

Júlia segurava nos meus braços com força e eu passei para o outro peito gostoso, colecionando seus gemidos baixinhos. Minhas mãos percorriam seu corpo, sua cintura, agarrei sua bunda e apertei. Me esfreguei nela como se fosse um adolescente com tesão, porque puta que pariu, era assim que eu me sentia. Peguei a mão dela e levei até minha ereção pulsante.

— Eu vou matar você se apertar minhas bolas daquele jeito de novo — rosnei no seu ouvido.

Ela soltou uma risada e eu parei por um segundo. Não entrava na minha cabeça como eu conseguia enlouquecer qualquer mulher, mas Júlia não se rendia. Ela estava gemendo, com os mamilos eriçados e eu tinha certeza que se eu enfiasse a mão no meio das pernas dela, ia ver que a bocetinha estava molhada. Mas a filha da mãe estava rindo, como se nada estivesse acontecendo.

MATHEUSOnde histórias criam vida. Descubra agora