Capítulo 2

51.7K 303 10
                                    

Acordei cedo para arrumar a mala. Decidi que iria levar somente o necessário. Coloquei muitos shortinhos curtos e regatinhas folgadas, calcinhas fio dental as quais sou apaixonada e uns dois soutiens, já que não uso muito. Ah, e algumas revistas femininas também para passar o tempo, acho que levarei umas quatro, já que as noites na fazenda costumam ser enfadonhas. 

 Após terminar com o cafajeste eu viciei nesse tipo de revista que traz um monte de ideia para se masturbar sozinha. Uh, já perdi as contas de quantas vezes alcancei estrondosos orgasmos. Grito horrores (risos). Lendo-as eu aprendi a me tocar e achar os pontos que me levam a loucura, loucura, loucura... (risos).

E por falar nisso.... 

Ontem no banho bati uma siririca de deixar as pernas bambinhas, tanto que consegui até aquele tal de squirt (uns falam que é ejaculação feminina e outros não), coisa que aliás, diga-se de passagem, aquele incompetente do meu ex nunca conseguiu  fazer. 

Ah, e as matérias das revistas também são boas. Esses dias uma delas falava de mulheres mais novas que preferem ter relacionamento amoroso com coroas, porque eles são mais maduros e sabem as artimanhas e truques de como levar uma mulher as alturas na hora da transa e coisa e tal, que confesso sem nenhum pudor que isso atiçou minha mente virando um fetiche. Na verdade de uns tempos para cá ao masturbar minha cabeça viaja, penso que estou com homens mais velhos que chupam com maestria a minha xoxota e mamam meus peitões até perderem a razão. Hum... só de pensar aqui, já fiquei molhadinha de tesão....

Mas infelizmente agora não teria como saciar minha libido... Joice chegaria em instantes e até eu achar o meu consolo dentro da mala demandaria tempo.

Eu estava colocando a mala em cima do sofá quando o meu celular vibrou. Era Joice dizendo que já me aguardava dentro do táxi do lado de fora do prédio. Ela achou melhor irmos de ônibus pois seu carro não estava legal para fazer viagens longas. 

Desci com a mala e uma bolsa. Seu Genivaldo, o porteiro carismático, abriu a porta para que eu passasse. Despedi-me dele com um aceno. Apesar de ser coroa e ter uma barriguinha de chopp, ele fazia sucesso com a mulherada tanto solteira quanto casada aqui do edifício. Eu quase fui uma delas. Eu estava na fossa por ter brigado mais uma vez com Roger e dai quando cheguei no meu apê a luz da sala havia queimado. Interfonei para o saguão e pedi para que ele subisse para trocar a lâmpada. E aí... bem isso é pano para outra história....

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Chegamos na rodoviária junto com nosso ônibus que ia para o seu lugar de embarque/desembarque. O taxista levou nossas malas até lá. Não era muita coisa e nem estava tão pesado assim, mas ele fez questão de nos auxiliar. Acho que essa solicitude dele tem a ver com o tamanho de nossos shorts que praticamente não tampavam as nossas bundas. Como eu e Joice frequentamos academia, modestia a parte, nossas coxas são bem torneadas.

Agradecemos o taxistas e subimos.

Já devidamente acomodadas em nossos assentos, Joice me contou que havia falado de mim para seus avós e que eles estavam ansiosos em conhecer-me. Ela ainda me disse que ambos tinham 68 anos e que raramente vinham na cidade.  

-São dois velhinhos encantadores. Eles vão amar você. Não precisa ficar acanhada.

- Estou doida para conhece-los. Se forem iguais a você tenho certeza que serão encantadores mesmo. - sorri para ela. - E vou tentar não ficar muito tímida. Mas você sabe como eu sou quando não conheço ninguém direito. Mas no dia a dia a gente vai se conhecendo e eu vou perdendo a timidez. 

- Isso aí, girl!





CONTOS NADA ROMANTICOSOnde histórias criam vida. Descubra agora