Capítulo 12

35.4K 308 6
                                    


Às 19h desci  para o jantar. Esbarrei com o seu Rodolfo no fim da escada cochichando algo com Nildo. O velho parrudo ao notar a minha presença, deu um cutucão no amigo, que virou para me olhar. Seus olhos de cobiça estavam cravados na minha sainha rodada. 

Passei por eles e dei um sorriso. 

-Boa noite, linda! - Nildo me cumprimentou e eu elegantemente retruquei que a noite estava maravilhosa.

-Com certeza! - o vozinho intrometeu, fazendo-me parar. - "Inda" mais com uma teteia dessa andando aqui dentro de casa. 

-Vozinho... - repreendi-o  sem graça. 

- "Insquenta" não cocota - ele agora falava bem baixinho. - O Nildinho sabe sobre nós. Acabei de contar pra ele. - ele deu uma risada abafada olhando para o amigo que também esbanjava um sorrisão.

-Fica tranquilo "ocês" dois, porque eu sei guardar segredo... - ele repuxou o bigode ajeitando-o. - "Indá" mais um assim tão gostoso. - ele lambeu os beiços inchados.

Esses dois velhotes eram mesmo tarados, pensei escondendo a excitação. Toda essa conversa afiada estava me deixando de xota babada. Então para não escorrer o melado pelas pernas, pois eu não usava calcinha, resolvi ir andando sem falar nada pra eles.

**************************************************************************

Sentamos a mesa como fora na hora do lanche. Seu Rodolfo aproveitava a distração da esposa para roçar sorrateiramente as minhas coxas. A sainha era muito curta, quase mostrava todo o meu rabo. Sua mão era áspera e raspava minhas pernas. Num momento em que Joice e sua avó levantaram para buscar a sobremesa, o velhote aproveitou e lascou a mão na minha bucetinha molhada. Enfiou o dedo do meio lá e começou a massagear o meu grelo inchado.

-Puta que pariu, "oia" aqui amigo Nildo, a safada já tá molhadinha. - ele cochichou para o amigo que nos olhava com tesão.

-Hum delicinha demais essa garota, hein. Benzinho, o Rodolfo disse que a sua xoxotinha é lisinha, é verdade? - Nildo falava enquanto subia e descia o pé nas minhas pernas abertas.

-Ah! - gemi baixinho implorando para que ele parasse. - Por favor! Parem! Estou com medo delas chegarem... Ahhh.... - dei um beliscão na mão descarada do vozinho.

O barulho da conversa das mulheres denunciava a aproximação. Assim o vozinho me deixou em paz (por enquanto). Ele pegou os dedos molhados, cheirou-os e depois deu uma lambida ruidosa. Já Nildo ainda roçava os pés vez ou outra em mim. Quando enfim Joice sentou ao seu lado ele então me deu uma trégua.

Ai! Ai! Será que o velho Nildo também quer brincar de enfiar rola no buraquinho da minha xoxota, pensei preocupada. 

CONTOS NADA ROMANTICOSOnde histórias criam vida. Descubra agora