Capítulo 7

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Tenho certeza que os dois velhos babões comiam a minha bunda com os olhos, enquanto eu caminhava rebolando até a avó de Joice.

A velhinha simpática me abraçou e depois nos levou para dentro da casa. Ela me contava como estava feliz em nos receber e que havia feito muitas guloseimas para deliciarmos.

- Senta aí, minhas netas. "Vô pegá" um café quentinho pra "nóis".  - a mulher saiu em disparada rumo a cozinha.

Enquanto eu e Joice nos acomodávamos nas cadeiras, seu avó apareceu com seu amigo Nildo para se juntar a nós. O velho safado tratou de sentar ao meu lado. Ele começou a roçar a sua coxa na minha enquanto conversava tranquilamente com a neta.

- Mas porque "ocê" demorou a vim, boneca? - Nildo perguntou a Joice.

- Ah, tio Nildo... a faculdade não dá tempo pra nada... - ela mordeu um pedaço de bolo.

- O tio "intendi fia"... 

Dona Rosa vinha com o bule fumegando. Ela sentou ao lado da neta e por isso nem imaginava que o seu velho marido estava do outro lado esfregando a perna na minha na maior cara de pau.

Para completar o tal do Nildo não tirava os olhos de mim. Geralmente seu olhar parava nas minhas tetas eriçadas devido ao toque do vozinho. Eu desconfiava que aquele homem parrudo sabia o que estava acontecendo ali debaixo daquela mesa. 

Eu não conseguia me concentrar na conversa. Dona Rosa pensando que eu estava aérea devido ao cansaço da viagem, perguntou se eu não queria tirar um cochilo antes do jantar.

- Netinha, se "ocê" quiser ir "dá" uma deitadinha o vô te mostra o seu quarto. - seu Rodolfo virou para mim sorrindo.

- Então eu quero sim... O senhor me mostra? - respondi, molhando a língua nos lábios ressecados.

- Vai lá "veio". - d. Rosa incentivou o marido. - Aproveita e vê se eu deixei toalha de rosto dentro do guarda-roupa dela.

Ah, d. Rosa se a senhora soubesse o que está passando na cabeça da rola do seu marido.... você mesma iria lá e verificava isso.....

Só de imaginar eu e o vozinho lá no quarto.... minha bucetinha  piscava acelerada... pressentindo o melhor....

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