Gabriel era um homem mui safo e ajuizado e também muito trabalhador e com muito esforço conseguiu comprar sua casa própria, uma casinha não muito grande mas aconchegante que era de uma antiga família de fazendeiros que ali mararam por mais de 100 anos, ele estava muito feliz por sua realização, ele tinha acabado de se mudar para a pequena cidade de ———–, era uma cidade pequena com poucos habitantes, mas eram muito hospitaleiros e o receberam bem, pois não eram de terem muitas pessoas a se mudarem para lá pois era uma cidadezinha pequena um pouco interiorana. E Gabriel estava muito ansioso para ver sua nova casa, quando chegou lá e viu sua nova casa ele percebeu que ela era um pouco antiga, as janelas eram de madeira, bem antigas, o piso de cada cômodo era de um jeito, tinha uma varanda bem pequena na frente, a porta era bem antiga, daquelas que abre as duas partes com trava embaixo, o piso era de assoalho, o vitrô era cada vidro de um formato, na sala tinha a estante e o sofá, não era perfeita mas era o que tinha e não resolveu reclamar pois sua nova vida iria começar nela. durante o dia todo ficou arrumando sua coisas na casa e depois saiu para dar uma volta no quarteirão conheceu varias pessoas interessantes, fez novas amizades ele estava feliz mas mau ele sabia que toda esta felicidade iria acabar no mesmo dia. Durante a noite quando se retirou para dormir, ele tinha percebido um quadro coberto por um pano um pouco empoeirado, ele retirou o pano empoeirado e viu que era um quadro dos antigos donos todos reunidos em frente de uma mesa pequena, que tinha um vaso com rosas, atrás da mesa estava sentado um homem com semblante muito serio, ao seu lado em pé estava uma senhora que também passava um ar de seriedade, sentados aos pés do casal tinha duas crianças, um casal, um menino e uma menina.
Gabriel achou o quadro bonito mas um pouco inquietante, o quadro lhe dava calafrios, guardou num canto e foi deitar foi quando o terror começou. quando estava quase pegando no sono sentiu um calafrio e um arrepio por todo corpo, ele se embrulhou todo ou quase pois percebeu que a coberta era pequena de mais para cobrir todo o seu corpo e seus pés ficaram descobertos, quando pensou em cobri-los, sentiu uma mão fria pegar em seu tornozelo quando olhou em direção dos pés viu uma mão com dedos finos e enrugados e um pouco esverdeados, ele seguiu o braço do ser quando viu que era uma mulher sentada aos pés da cama, lhe olhando um olhar lancinante que penetrava sua alma, ele a conhecia de algum lugar, quando percebeu que ela era a mulher da pintura, mas ela estava diferente, ela tinhas os cabelos desgrenhados e embaraçados e brancos como a lua, seus olhos estavam numa tonalidade azul-claro típico de uma pessoa que acaba de morrer, sem brilho sem vida, sem alma, seu rosto estava em um tom de verde acinzentado, sua boca estava ressecada e rachada, seus dentes amarelados e tortos, ele queria gritar mas a voz não saia de sua garganta, queria sair daquele lugar mas suas pernas não o respondia, na verdade todo seu corpo não o respondia, ele sentiu o desespero tomar de conta de seu ser, principalmente quando aquela mulher começou a rastejar para cima dele em um movimento desordenado, e com suas mãos enrugadas e esverdeadas, entrelaçou seus dedos finos em seu pescoço e apertou com uma grande força que só um homem teria, ele tentava gritar por socorro, se debater mas não conseguia, e a mulher se divertia com aquilo ria repetidamente como um demônio, ele sentia que estava perdendo seus sentidos, a vista estava escurecendo já não tinha salvação para ele.
Depois de vários dias começaram sentir um forte odor sair da casa do novo morador da cidade, arrombaram a porta e no quarto o encontraram morto em estado avançado de decomposição, os médicos falaram que ele tinha morrido de uma parada cardíaca, mas não conseguiram explicar o por que dele ter sido encontrado com as mãos no próprio pescoço.
