Benito Venturini. Fim.

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        Revisado, mas escritores monsters também erram

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    Revisado, mas escritores monsters também erram.



    Morales estava perplexo com o fato de seu alvo não esfalacer-se sangrando, porém pensou tratar-se de um colete e rapidamente mirou o rosto.

    __Nada disso, Morales! Esta é a minha jogada!

     A sequência de movimentos, a seguir foram como um vídeo em aceleração.

    A Glock gritou pela segunda vez e Beni se moveu para a sua esquerda, esquivando-se do tiro.

    Simultaneamente, o vampiro se posicionou, há dez centímetros do inimigo, com tamanha velocidade que parecia ter se teletransportado.

    Antes que o mexicano conseguisse mirar para o terceiro disparo, Benito cortou o cano cromado com a unha do indicador.

    Foi como uma faca afiada cortando uma salsicha ao meio.

    FFFIIINKT!

    O desespero motivou uma tentativa frustrada de coronhada, a mão direita tatuada com o "V" imobilizara o punho armado, sem o minimo sinal de esforço.

    Olhos vermelhos frios e calmos, penetrando a alma assustada, por trás dos olhos castanhos arregalados.

     A boca possuidora de duas presas superiores  sobressalentes sorrira e sussurrara:

    __Me desculpe, senhor Morales... mas acho que você é uma das pessoas... que merecem!

    __Me-me-merecem... o quê?

    As presas foram enterradas impiedosamente  no antebraço, provocando o urro ecoante.

    Benito Venturini sentira Indescritível saciedade.

                       ***
   
    Uma fazenda em Roma.

    Setenta-e-cinco anos atrás.
   
    O adolescente, Benito Venturini, com seu chapéu bege, repôs a ração do cavalo marrom, no seleiro sujo, observando com um sorriso de satisfação a voracidade com que o animal saciara sua fome.

     __Calma, Ferrari! A comida não vai fugir, amigão!

    A camisa branca, respingada de lama, tal como as calças e os suspensórios, as botas imensas, tão encardidas que mau se podia identificar a cor.

    Numa pausa para enchugar o suor do rosto com as costas da mão direita, se lembrara de que seu punho destro estava enfaixado.

     Olhava meditativo para o curativo.

    Uma tira enrolada e amarrada no meio da palma, deixando livre todos os dedos.

     De repente, seu pai vestindo trajes idênticos, porém, limpos, lhe apareceu com as mãos sobre a baixa porteira do estábulo e o chamara em tom de urgência.

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