- Ou estou bêbado ou preciso de um óculos. - murmuro em um tom de voz alto mas, o barulho de um trovão obstrui a audição de todos no cômodo.
Caído em meio a taberna consigo escutar a travanca de madeira sendo deslocada da grande porta negra, (pelo que eu me lembre era negra) a ponta da chave atinge as engrenagens de sua fechadura, e por fim ela é aberta. um vento gélido entra, o ar fica pesado, a lareira ao leste do cômodo quase se apaga e algo entra, consigo escutar os passos apressados. Ele fala o idioma comum pois logo em seguida, pede desculpas ao taberneiro pelo incômodo , o mesmo parece mais preocupado com o incômodo do que com a tempestade. A porta se é fechada, A tranca se é trancada e a Travanca recolocada em seu devido lugar.
Passos ficam mais audíveis, a pessoa que acabara de entrar se aproxima de mim.
- Você precisa de uma mão meu jovem camarada, quer ajuda pra levantar...? —
pergunta a pessoa com os pés nús e escamosos que se localizam próximos ao meu rosto.- Se possível, sim. - Respondo.
Logo em seguida, o homem de voz envelhecida e grave me ajuda a levantar. Eu olho para ele. O homem era algo diferente do padrão, provavelmente um Inu, pela pele vermelha, chifre e as poucas vestes, não é atoa que está descalço. Esse povo parece que estão sempre com calor, malditos descentes do núcleo. Ele se senta na cadeira de madeira surrada ao meu lado esquerdo e eu com uma certa dificuldade faço o mesmo.
Olho para o homem vermelho e digo:
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As Crônicas De PYRONIR
Short StoryO ódio é como o fogo, e para que dure é necessário que os alimente, para assim manter a chama acesa. Em meio ao caos e às fúria dos bárbaros, grandes nações se erguem para assim emergirem perante ao fogo, que brota a luz. Essa é a história de um hom...