— Poderia me fazer mais um favor? Eu estou com certa dificuldade pra abrir essa
merda de relógio...
— Claro, sem problemas. — Ele diz, tomando o relógio de minha mão esquerda.
Logo em seguida abre o relógio e me informa: — São meia noite e dez, de acordo
com esse relógio.
Eu respondo: — Obrigado, foi de grande valia. — Ele me devolve o relógio, o pego
e coloco em cima do balcão próximo a minha caneca vazia e pergunto:
— Ei velho, como se chama?
— Me chamo Belronir e você, meu jovem?
— Eu me chamo Lavion, nem me pergunte o porquê desse nome ridículo, acho que
minha mãe adotiva era Elfa, ou algo assim. Ela morreu na guerra das cruzadas, e eu
tinha apenas quatro anos, então, não me recordo de orelhas pontudas, mas para me
colocar um maldito nome desses, ela só pode ser elfa.
Com um semblante de tristeza ele logo responde:
— Sinto muito, Lavion. — o olho com uma expressão vazia e digo:
— Eu não, eu não sinto nada a muito tempo, meu velho.
— Não entendo o porquê, entretanto, ele me olha com um olhar que transpira Piedade.
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As Crônicas De PYRONIR
ContoO ódio é como o fogo, e para que dure é necessário que os alimente, para assim manter a chama acesa. Em meio ao caos e às fúria dos bárbaros, grandes nações se erguem para assim emergirem perante ao fogo, que brota a luz. Essa é a história de um hom...