Relatos de um viajante PG 10

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— Não, aquilo não foi um sonho, foi real, real como você ou como eu. Aconteceu
de verdade, e irei provar para você se for possível.
— Pelas minhas barbas garoto, não diga mais bobagens.
O jovem, irritado com a descrença de seu irmão em suas palavras, resolveu levantar
da cadeira e se direciona até a chaminé, por fim ele diz ao irmão:
— Olhe, eu provarei que as palavras que eu disse não são asneiras. — DizMaldroin
conseguindo a atenção de seu irmão novamente, ele coloca seu braço dentro da
chama que fluía dentro da chaminé, e quando ele faz isso, as chamas dançam em
torno do seu braço como se estivessem evitando queimá-lo, então ele fecha sua mão
fortemente, e de imediato as chamas nas quais dançavam em torno do seu braço,
somem, como se um vento tivesse as apagado.
— Como isso é possível? Como irmão? — Pergunta Larion, confuso com o que
acabara de ver. Levantando-se da cadeira para encarar de perto, com os próprios
olhos.
— Eu não faço a menor ideia, Larion, porém eu posso controlar o fogo. —
Respondeu o jovem, com uma expressão séria em sua face.
— Você precisa aprender a utilizar esse poder, seja como for, precisa, isso foi dado
pelos deuses para você, o seu poder pode salvar nosso povo do frio, você é um arauto
do divino. — Diz o homem se ajoelhando como se estivesse na presença de um rei.

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