Relatos de um viajante PG 12

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— Topar com um animal desse porte deve ser uma desventura e tanto, que kalyr° proteja os meus passos e me livre de tal encontro desnecessário. —Continua o jovem. — Desculpe por interromper, continue a história, por favor. — Indaga o saldado
bêbado.

Como eu dizia, o jovem predestinado dormiu em cavernas quando uma luvark° vermelha surgia em seu céu marrom escuro. Após esse período de trinta luvarks°, e trinta Darions°, ele resolveu retornar das montanhas, com peles e ossos de Urucans°, em seu trenó de carvalho negro, que era guiado
e puxado por ele mesmo, levou em torno de 2 Darions° para descer a montanha na qual havia escolhido para o seu treinamento. chegando nos portões do vilarejo de Myr, algo parecia estranho, ainda era dia e os portões do muro de madeira negra, estavam fechados, os guerreiros mais fortes da tribo se encontraram em cima dos muros com suas lanças empunhadas e apontadas para o chão.

— Quem vem de lá? — pergunta um dos guerreiros em cima da muralha.

— Essa voz é bem familiar, sou eu, seu irmão — responde Maldroin retirando o
capuz de pele de Urucan de sua cabeça.

— Abram o portão! — ordena, Larion.

O portão se é aberto, o jovem adentra o mesmo e por fim da de encontro com o seu irmão, que lhe esperava.

Nota:
Darions: ou Darion significa sol na língua do povo de Myr.
Luvarks; ou Luvark, significa Lua.

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