Sete anos antes...
Uma jovem mocinha de cabelos loiros está ajoelhada na sua cama enquanto faz sua oração como todas as noites. Nessa noite em especial ela havia decidido sobre o seu futuro marido. Pode parecer engraçado, mas Débora havia decidido pedir a Deus como seria o seu futuro marido, certa que seu pedido seria atendido.
"Deus eu me decidi como vai ser o rapaz que eu vou me casar. Meu pai sempre diz que ele pedia para o Senhor uma mulher linda e o Senhor mandou uma mais bonita ainda, que é a mamãe. Eu não quero um rapaz bonito, não precisa ser forte, nem ter cabelo liso. Eu quero um rapaz alto, de olhos verdes quase azul. Eu quero que ele me ame muito, que ele me ame como o papai ama a mamãe. Eu quero que ele seja trabalhador e que eu possa ajuda-lo em alguma coisa. Tem tantos jovens perdidos no mundo... Acho que se eu puder ajudar um já vou me sentiria feliz. Deus abençoe que eu faça diferença na vida do meu marido, que eu possa o ajudar a ser feliz. Ele não precisa ser bonito, só me amar muito, e ter olhos verdes, ser alto também Deus, porque eu sou alta. Não me importo se ele vai ser gordo ou magro. Só com essas coisas que eu pedi, porque vai ser sinal. Deus continua abençoando a minha família, a igreja e obrigada por tudo que o Senhor me deu. Obrigada pela minha cama, pelos meus pais, obrigada pela minha cama e pela vida da dona Amélia que sempre nos ajuda muito. Obrigada pela minha escola e por tudo. Aceita a minha oração em nome de Jesus. Amém!"
A jovem menina se ergue e deita na cama, foi quase impossível não sonhar com o seu príncipe encantado naquela noite.
...
Sete anos depois....Estou em pé encostada na parede ao lado da escada que leva até a galeria onde estou. As luzes estão apagadas e eu estou de roupas pretas o que me faz quase invisível aqui.
_Vou me arrumar, você não vem? - Carolina pergunta.
_Daqui a pouco. - respondo ainda com os olhos no rapaz alto que entrou porta.
_Vamos sair depois do culto, point gospel, quer vir? - Carolina pergunta entre minha apresentação de dança e a de teatro.
_Quero. - sorrio agradecida.
_Se importa de ir no carro do amigo bandidão que o Igor trouxe? - Carol fala como se não fosse nada de mais julgar o pobre rapaz
_Você não deveria falar assim do rapaz, não cabe a nós julgar as pessoas, mesmo que ele seja mesmo um bandido. - repreendo.
_Sabia que ia defender, isso me a leva crer que você não se importa de ir com ele. Meu carro está cheio mas quero muito que vá.
_ Tuuudo bem... - respondo sem ter a mínima noção de como vai ser isso.
Louvor, dança, teatro, palavra, fim...
Quando o culto terminou eu estava cansada, feliz como todos os dias depois de uma apresentação, eu amo dançar é como se algo fluísse de dentro mim, é tão bom que não é possível descrever. Troco de roupa pela terceira vez essa noite jeans e camiseta são meus melhores amigos hoje, um tênis no pé para fazer meus dedos relaxarem.
Carolina está saindo do salão quando a encontro no corredor que leva as salas. Ela elogia minha apresentação enquanto caminhamos até a rua. O noivo da minha amiga está parado do outro lado da rua conversando com o seu amigo. Eles estão rindo e parece haver algum tipo de provocação entre eles, devem ser amigos, o que reforça o fato do rapaz não ser um "bandido". Igor atravessa a rua com um lindo sorriso, gosto dele, dos dois, gosto ainda mais de vê-los juntos, formam um casal muito bonito e feliz.
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O Poder Do Amor
RomantikEu nunca imaginei que a veria de novo. Me apaixonar por ela foi um grande erro. Contar a verdade sobre nosso passado foi a pior a escolha desde o que eu decidi mudar. Saber que eu a perdi por ter contado a verdade foi como ver meu pior pesadelo se...