Neste quarto volume Hope retorna para seu quarto ano na Academia de Magia e Bruxaria de Beauxbatons, junto com seus amigos, James, Josie e Pierre. Desta vez, eles viajam até Londres onde ira acontecer um torneio entre as três maiores escola de magia...
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— Então, como todo mundo Chega Lá sem que os não-mágicos notem alguma coisa ?
— Foi um enorme problema de organização — suspirou o Sr. Sinclair — O caso é que vêmuns cem mil bruxos para a Copa Mundial e, é claro, não temos nenhum local mágico grandebastante para acomodar todos. O ministério inteiro vem trabalhando nisso há meses. Primeiro, é claro, tivemos que escalonar as chegadas. Quem comprou entradas mais baratasteve que chegar duas semanas antes. Um número limitado tem usado os transportes dosnão-mágicos, mas não podemos ter gente demais entupindo os ônibus e trens deles, lembre que temos bruxos chegando de todo o mundo. Alguns aparatam, naturalmente, mas temos queescolher pontos seguros para eles aparecerem, bem longe dos trouxas. Acho que há umafloresta próxima que eles estão usando para aparatar. Para os que não querem aparatar, ou nãopodem, usamos os portais. São objetos para o transporte de bruxos de um lugar para outro em horas certas. Pode-se atender a grandes grupos de cada vez se for preciso. Foram instaladosduzentos portais em pontos estratégicos da França, e o mais próximo da nossa casa é no alto do Morro Earshaw.
O Sr. Sinclair apontou para um morro além do pequeno povoado que eles viviam próximos.
— Que objetos são esses ? — Hope perguntou, curiosa.
— Podem ser qualquer coisa — desta vez foi Scorpious que respondeu — coisas discretas, obviamente, ou então acabaria chamando muita atenção...coisas que os não-mágicos consideram simplesmente lixo.
— Você está totalmente correto, meu rapaz — O Sr. Sinclair disse com um olhar amistoso para Scorpious.
— Jules gosta muito de ler — Disse Lizzie sorrindo enquanto apoiava um braço no ombro do amigo — Sabe mais que muitos alunos do sétimo ano em Beauxbatons!
Hope virou-se para Scorpious, ele estava levemente envergonhado pelo elogio de Lizzie.
O céu foi ficando mais claro a medida que eles atravessavam o povoado, o azul-tinta se dissolvendo em azul-escuro. As mãos e os pés de Hope estavam congelando. O Sr. Sinclair não parava de consultar o relógio.
— Ufa! — ofegou o Sr. Sinclair tirando os óculos e secando-o no suéter — Bom, fizemos um ótimo tempo mais ainda temos dez minutos.
Josie foi a última a aparecer na crista do morro, apertando uma cãibra do lado do corpo.
— Agora, só precisamos achar a chave de portal — disse o Sr. Sinclair pondo de novo os óculos para examinar o lugar — não deve ser grande coisa...
Eles se espalharam, e estavam nesta situacao a alguns minutos quando ouviram um grito alto.
— Aqui, Thomas! Aqui, filho, achamos! — Dois vultos surgiram recortados contra o céu estrelado, do outro lado do cume do morro.
— Valentine! — exclamou o Sr. Sinclair caminhando em direção ao homem com um enorme sorriso — este e Valentine Goldstein, pessoal!— apresentou o Sr. Sinclair — Trabalha no departamento para controle e regulamentação de animais mágicos. E acho que vocês devem conhecer o filho dele, Sebastian ?
