que barulho...foi esse?_ perguntou Claricia arfando, ainda segurando minha nuca, sua expressão foi tão engraçado, acabei não aguentando deixando uma risada escapar pelo meus lábios_do que você está rindo?_ me perguntou séria, pressionei minhas mãos que estava em sua cintura fazendo seu corpo se chocar no meu, ela fez um movimento subindo seu corpo completamente grudado com o meu, desceu se encaixando em meu colo tão perfeito, era mais que encaixe de quebra-cabeça, era uma união tão boa, era tantas ondas de sentimentos. a cada movimento de união que fazíamos, eu me sinto em uma corda bamba. seu lábio encostou em meu nariz, deixando um beijo no mesmo. o carro se encontrava abafado, o calor de nosso união o enfestava
só um pouquinho mais para baixo_ ela sorriu de uma forma que fez minhas pernas tremerem
você é muito cafajeste_ seu lábio desceu chegando onde queria
eu sei que você gosta_ mordi seu lábio pronta para atacar quando outro barulho se fez presente nos fazendo afastar novamente, agora deu para ouvir melhor o que se tratava_você ouviu o que eu ouvi?_a encarava com a sobrancelha arqueada
pedra?_ ela saiu do meu colo voltando para seu lugar batendo na marcha, mas nada de grave, ela se indireitou, mas eu não aguentei espera, ouvi alguns gritos no lado de fora do carro, abri a porta, rodeei meu olhar pela rua até deparar com três garotos atrás de meu carro quando me viram, dois garotos correram e um continuou me encarando, parecia que via seu maior pesadelo, uns dos garotos gritou e o garoto que tanto me encarava com medo correu. sai do carro foi quando ouvi um chorro que fez meu coração errar a batida, andei onde vinha o choro que era atrás de meu carro, me deparei com uma cena tão triste, era um cachorro na calçada bem perto da traseira do meu carro, ele tinha alguns machucados, estava deitado de uma forma como se protegesse de algo, seu pelo castanho claro estava misturado com sangue, seu tremor era visível. as pedras estava jogadas por volta da calçada. é tão triste me deparar com a realidade, eu não podia deixar um cachorro em mal estado na rua
camily?_voltei para realidade lembrando que claricia estava no carro, a encarei, ela se encontrava alguns passos de mim_ o que aconteceu?
foram alguns garotos_ fui até o carro, abri meu porta malas_ eles agrediram um cachorro de rua_é tão ruim dizer isso, abri meu porta malas procurando entre as bagunças que sempre dizia "eu vou arrumar isso amanhã" mas é real, eu preciso arrumar isso amanhã_ eu já vou te deixar em casa
o que está acontecendo aqui?_uma voz tão conhecida se fez presente me fazendo congelar por alguns instantes, mas logo voltei a procurar o que queria
boa noite pai_disse claricia
achei_ peguei minha camisa, me aproximei do cachorro o mesmo se encolheu em seu escudo, me ajoelhei perto dele
esse cachorro_o pai de claricia se abaixou ao meu lado_ eu tinha visto ele esses dias, na rua. o que aconteceu com ele?
vim deixar claricia...ai... ouvi barulho no meu carro quando fui ver eram garotos que quando me viram correram, ai eu achei ele aqui_ expliquei meu sem jeito quando a frase "ai, a gente estava se agarrando" assombrou meu pensamento
os garotos de hoje em dia não tem jeito_ fiz um som nasal concordando com o homem. peguei o cachorro com a blusa, ele é pequeno facilitava_ o que vai fazer com ele?
vou levar ele_ me aproximei do carro_ abri pra mim por favor _ o homem abriu a porta, coloquei com cautela o pequeno cachorro no banco de trás_ obrigada_ fechei a porta me virei me deparando com a mãe de claricia confortando sua filha
ele vai ficar bem_disse a mulher enquanto claricia fazia uma carinha de quem queria chorar. meu corta o coração vê ela assim, mas confesso se não fosse pela tensão de ajudar o cachorro eu me encontraria nesse situação também. A abracei recebendo de si um abraço caloroso, beijei o top de sua cabeça deixando em seu ouvindo um "vou cuidar dele" me despedi, logo entrei no carro colocado no gps o veterinário mais perto possível.
As ruas estava vazia, mesmo dentro do carro dava para sentir o vento forte, deixando as árvores dançar conforme o vento.
...
Sentada á 20 minutos numa cadeira, minha inquietude era visível, sem nenhuma informação sobre o cachorro, meu celular descarregado dificultava as coisas. Até que a porta foi aberta, de lá saiu o veterinário, que quando me viu lançou um sorriso acolhedor, fazendo meus ombros relaxarem, ouvir um "ele está bem!" Me fez sorrir abertamente. Ele me passou algumas informações de remédio, de como se deve passar, as comida que tenho que dar, etc.
Obrigada_ o veterinário me deu um sorriso
Esse é meu trabalho_ eu assenti saíndo do veterinário, coloquei o cachorro no banco
...
Estacionei o carro, peguei o cachorro e a bolsa com os remédios, travei o carro e subi.
Bom, rapaz...onde vou deixar você?_ coloquei minhas mãos na cintura rodeando meu apartamento com o olhar_ vou te deixar no meu quarto_ coloquei um casaco no chão, logo coloquei ele e uma outra camisa o cobrindo, não parece, mas ele é bravo, já me mordeu duas vezes. Tomei um banho, me deitei na cama relaxando meus músculos pelo cansaço não demorou muito para adormecer. Esse noite não dormi direito, o cachorro teve alguns pesadelos me fazendo acorda num pulo quando latia, teve uma hora que ele começou a latir pro nada, não nego que fiquei com um pouco de medo.
Peguei uma geleia da geladeira, foi quando ouvi a campainha tocar_ uma hora dessas?_ fitei o relógio na parede da cozinha 7:31, larguei a faca que fazia o trabalho de corta a embalagem da geleia, fui até a porta, vi pelo olho mágico quem se tratava, destranquei com rapidez a tranca abrindo a porta, demorou para minha ficha cair
Sentiu saudades?_ perguntou com um sorriso no rosto
_O que faz aqui?
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à sua espera (plena vida2)
RomanceSegunda temporada de plena vida camily decidida a mudar, amadurecer e se renovar em pessoa e seus amigos entram nessa pequena batalha juntos com um único motivo, crescer. E ao longo de período virará uma mulher destemida e a espera do seu futuro.