doze

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Eu não quero que me veja nesse estado. Eu devo estar horrível_ confessou a loira com sua voz chorosa pegando a morena de surpresa. Sua amiga sempre foi segura de si, seu corpo era como sua relíquia mais precioso e ouvir isso da boca da mesma lhe fez tremer das pernas até os olhos que brilhava de um líquido transparente. A loira entendendo o clima virou seu rosto para o lado, estava envergonhada, triste consigo mesmo por não conseguir se acostumar com seu corpo. seu humor bipolar que a fazia chorar com qualquer coisa, o que estava acontecendo agora. O quanto tem andado comendo. Ela se sentia cansada de tudo, com vergonha por não estar conseguindo encarar isso de frente. fora as noites mal dormidas pensando em como vai cuidar dessa criança sendo que nem um salário tinha, até mesmo sua perda de visão que por um longo tempo não a incomodava estava causando muitos choros por se incapaz de ver as roupas que seu filho ia usar, as cores dos sapatos até mesmo a cor da chupeta, destruindo toda autoconfiança que demorou anos para recuperar após a perda de sua visão. Não poderia andar com seu filho no colo sem receio de esbarrar com algo. Ela tem criado um laço grande com seu filho, de algumas semanas para cá ela se acostumou a conversar com seu filho e muitos das vezes acabava rindo sozinha de suas piadas esperançosa que seu filho ria junto com ela dentro de si, mesmo que isso não fosse verdade. Ela tem andando treinando em bonecas a trocar fralda com ajuda de sua mãe, Natália e Helena que muito das vezes ficava rindo. Com a ajuda de Natália andou fazendo execício. A morena percebendo todo o conflito que estalava sobre a loira se fez sufocar em frases que não poderia dizer. ela não podia cometer o mesmo erro, ela não poderia pegar os sentimentos da loira e fazer ser os seus, não poderia fazer a loira ficar sedenta dela e principalmente não poderia fazer a loira amá-la mais do que a si mesmo. Ela não poderia se perder de novo nesse olhar, nessas bochechas vermelhas, na confusão da loira a sua frente. Suspirou desabotoando sua calça os tirando logo em seguida, tirou seu tope e logo após sua calcinha ficando nua na frente da loira que se mantia surpresa com uma mistura de curiosidade com o ato das mais alta

Eu não vou julgar o que você acabou de dizer. Muito menos entrar numa discurssão tentando te convecer de quanto bela você é mesmo se for o que eu sinto_ camily não gostava de usar palavras relacionada a visão, mesmo que a loira não pareça se importar, ela queria que Claricia se sentisse confortada perto dela_Eu quero apenas que me toque, deslize seus dedos por todo meu corpo, me conheça fisicamente por inteira e descubra por si mesmo cada marca que por muito tempo eu achava a coisa mais feia, mais terrível do meu corpo, foi com essas marcas que eu fique muito tempo sem olhar por espelho nua com medo que minha convicção de que aquelas marcas havia sumido ainda estivesse ali_ seu soluço assombrava todo o cômodo, as duas ja choravam desesperadamento numa dor que de uma era passado e da outra era presente. a perda de amor pelo corpo é algo tão comum hoje em dia, mesmo Camily sabendo disse lutou para se amar fisicamente e ver a grande beleza que era seu corpo_ demorou para perceber que aquelas marcas ficaria para sempre em meu corpo e elas são minhas, somente minha, cada linha, cada mancha, cada volume me pertencia, a mim, apenas a mim. Entende? Entende Claricia?_ a loira balançava a cabeça concordando freneticamente enquanto se encolhia mais na parece desejando sumir. Enquanto o choro torturava sua respiração e a vergonha queimava suaa bochechas. A morena percebendo o estado de loira suspirou_ desculpa_ deslizou os dedos na raiz de seu cabelo jogando para trás culpando a si por causar na loira um sentimento fora do padrão de segurança, era isso que a cena da mulher em sua frente proposcionava "medo"_ eu só quero que sinta o que eu sinto quando deparo em seu corpo que estar longe de ser descontentamento. Me desculpe se minhas palavras te trouxe medo_ a menor deparando com o que a mais alta pensava sobre seu ato fez soltar seu corpo

Não é isso_ afirmou a menor esfregando sua mão no braço_ eu apenas estou com vergonha de mim mesma_ encarou o chão. A morena suspirou aliviada por não ter causado medo na loira ao mesmo tempo aflita com a situação e o frio não ajudava, péssima hora de se despir

à sua espera (plena vida2)Onde histórias criam vida. Descubra agora