dezenove

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Fui acordada pelo meu celular tocando as 10 horas da manhã. após explicar toda minha situação para meu tio decidi voltar para meu apartamento e aqui estou eu, no elevador com Brenda ao meu lado. ela fez questão de me trazer para casa, já que eu não poderia dirigir por um tempo_ Helena realmente está brava comigo_ confessou Brenda enquanto mexia no celular_ ela me chamou de criança e que eu poderia ter te matado, tem como morrer com um corte no pé?

Eu não faço a menor ideia_ dei de ombros_ como você vai voltar para casa?

Eu chamo o Uber. ta doido deixar um carro daquele perto de minha casa_ o elevador parou fazendo minha alma subir e voltar para o meu corpo. Brenda parou a porta enquanto eu pulava me apoiando pelas paredes para fora do elevador_ dói muito apoiar o pé no chão?

Sim, parece que as linhas estão rasgando minha pele_ Brenda fez uma careta enquanto se servia de apoio humano para mim_ eu realmente não queria tirar folga do trabalho

Mas que eu saiba você não tirou, seu tio não disse que iria mandar as tarefas?_ bufei, esqueci desse detalhe

Sim_ paramos de frente para a porta_no meu bolso esquerdo_ Brenda assentiu pegando as chaves no meu bolso abrindo a porta. Ela me ajudou a entrar e fechou a porta atrás de mim

Para onde vamos?_ vasculhei o ambiente. nenhum sinal de Claricia ou de cloro, ela deve ter ido dormi em outro lugar e o levou junto

Meu quarto, eu preciso trocar de roupa _ Brenda me ajudou novamente. Quando abri a porta a primeira visão que tive foi de Claricia adormecia no meu lado da cama com seu cabelo dourado espalhado pelo travesseiro que brilhava pela luz que vinha da janela, ela abraçava o Bango com seu queixo apoiado na cabeça dele e o Cloro no final da cama que me encarou e voltou a dormi. fazia tempo que não via Claricia abraçada ao grande urso que eu havia dado para ela no natal

E agora? _ Brenda sussurrou

Primeiro eu devo te agradecer por tudo_ ela me encarou_ eu vou ficar bem

Tudo bem_ ela se afastou de mim_ se precisar de um lugar para dormi novamente, conte comigo. garanto que você não vai perde seu outro pé ou suas mãos preciosas

Certo_ sorri, ela se despediu caminhando para fora de meu apartamento. quando a porta da saída bateu saltitei para dentro do quarto tentando evitar fazer barulho. Coloquei meu celular para carregar, peguei uma camisa no armário, quando abaixei para abrir a gaveta onde ficava minhas calça moletom foi inevitável meu pé não encostar no chão me fazendo sentir como se minha pele tivesse se distanciado uma da outra_ maldito seja_ gemi de dor enquanto soltava palavras inexistente. Cloro começou a latir, o que me assustou no começo até começar a mandar ele calar a boca tentando se segurar para não chorar de dor, foi uma cena completamente engraçado e doloroso_shiuuu

Quem é?_ a voz rouca da loira fez cloro parar de latir e eu me paralisar_ eu tenho uma objeto afiado e não tenho medo de usar_ franzi o cenho

Desde quando Bango é um objeto afiado?_ questionei me levantando mordendo meu lábio inferior tentando abafar o gemido de dor, o que foi um ato falho

O que aconteceu?_ ela se levantou fazendo Cloro descer da cama

Nada demais, mas já que levantou, poderia pegar a calça moletom na penúltima gaveta_ ela caminhou até seus dedos tocarem o armário

O que aconteceu com sua perna?_ ela abriu a gaveta pegando uma calça moletom

Apenas um acidente_ ela me entregou a calça

Um acidente que não te deixa abaixar? E que deve estar doendo_ suspirei_ a gente brigou, entende, mas não é por esse motivo que você deve esconder as coisas de mim, muito menos se isso te machuca

à sua espera (plena vida2)Onde histórias criam vida. Descubra agora