XXIV - Filhos e netos

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Lena POV

Hoje eu estou fazendo 9 meses e 2 dias, vocês devem está se perguntando "cadê os filhos?" e eu te respondo que também não sei, meus pés doem,dores nas costas e tudo mais. Resolvi fazer o parto normal mesmo tendo que tirar duas crianças de dentro de mim.

Depois do acontecido com Kara, ela falou que eles continuavam com a brincadeira, mas ela não ligava muito para o que eles falavam, pois nosso amor era mais forte que tudo isso mesmo depois dela achar que eu não a amava realmente ela após outra provocação deles.

Eu estava relaxando na banheira quando Kara chegou e sorriu para mim.

– Uh, você mijou na banheira. — ela fala querendo rir.

– Não mijei não. — digo a olhando brava e ela começa a rir.

Olho para baixo e vejo a água com uma coloração diferente parecendo mijo e logo sinto uma pontada na barriga.

– AAAAhhhhh — eu grito e Kara me olha espantada.

– Oh meu Rao, a bolsa. — ela diz se aproximando de mim. – Vou te ajudar a levantar. — Kara diz e eu nego.

– Liga para sua mãe, ela é médica e eu não quero sair daqui. Dói muito. — falo começando já a chorar e ela acaricia meu cabelo me dando um beijo na testa e correndo até a cozinha.

Alguns minutos depois, ela aparece com Eliza e eu a olho com um ponto de interrogação.

– Ela já estava a caminho. — ela responde antes de eu perguntar.

– Filha, vai ao meu carro e pega o kit que deixo no porta malas lá tem tudo que precisamos pro parto na banheira. — ela diz e Kara corre até o carro.

– Oi E- Aaahhhhhh — eu digo a sentir outra contração.

– Respira e inspira. Abra mais suas pernas, Lena. Vou avisar a sua mãe para vim até aqui. — minha sogra diz e eu concordo com a cabeça.

As contrações estavam fazendo eu ter uma dor insuportável. Kara logo voltou com as malas e Eliza a agradeceu.

– Preciso agora que você fique do lado de sua noiva e a dê total apoio, ela já tem dilatação suficiente. — a loira mais velha diz a Kara e ela assenti sorrindo.

– Eu te amo, amor. — ela fala me dando um beijo e eu sorrio, mas logo faço uma careta a ela por causa da dor.

Kara pegou o banquinho que fica no banheiro e colocou ao meu lado se sentando e pegando na minha mão. Eliza começou a nos passar instruções do que fazer e eu assenti.

– Ok, querida, agora só preciso que você comece a empurrar. — ela diz e logo Lilian aparece na porta do banheiro para ajudar.

– Preciso que você pegue as toalhas e ligue para obstetra avisando que Lena está dando a luz na banheira. — Eliza fala e minha mãe tira o celular do bolso e indo pegar as toalhas.

Eu apertava as mãos de Kara forte e escutava seu resmungo de dor, mas ela não deixava de sorrir. Ela me incentiva a empurrar com tudo enquanto Eliza dizia que estava vendo já o primeiro vindo após mais vários empurrões, escutei um choro masculino e sorri mesmo com tanta dor.

Eliza o estendeu para Kara que logo o pegou sorrindo e me mostrou fazendo eu sorrir, logo minha mãe apareceu o pegando e aparecendo três pessoas com ela que reconheci ser a doutora e dois enfermeiros pela roupa que usavam.

A médica chegou perto da minha sogra para ajuda-la e começou a também me incentivar a mandar a criança para fora, enquanto um dos enfermeiros estavam com meu filho e a outra perto da obtestra.
Eu já não estava mais aguentando fazer tanta força, então, coloquei toda força que eu tinha para empurrar a criança de uma vez e logo escuto outro choro e sorrio.

Inesperada IIOnde histórias criam vida. Descubra agora