da tormenta

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tu que és tempestade

tormenta que se anuncia

no horizonte das vontades

nebulosa e carregada

trovejando com força 

as intempéries 

de quem se ausenta

e logo se faz presente

repentina

chega sem avisar

e ocupa

manifestando-se

assombrosamente

eu, que sou marujo

navegante desavisado

solto à sorte

das correntezas que dobram

o mar e os oceanos

dos teus quereres

indo e vindo

conforme teu desejo

que me faz

seguir sem saber

para onde vamos

e nessas de não saber

continuo flutuando 

torcendo para não ser náufrago 

e sim teu cais do porto

com farol que socorre

abraça os perdidos

com luz e referência

de quem só quer você

bem e você

só e somente só

você 

poesia diáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora