フラワータウン; 07

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Wooyoung suspirou quando olhou para fora da sala, a campainha indicava que a nevasca estava esfriando a sala. Sorriu melancolicamente, olhando para o jardim que havia feito nos fundos da casa.

O dia era perfeito para recordar.

Para aproveitar a solidão na pequena casa que ele havia conseguido na Coréia, quando retornou escapando do okiya com a ajuda de San, seu amado.

Por vários anos, seu amor foi um segredo entre quatro paredes, entre cores e encontros esporádicos. Desde o início, nunca esteve destinado a sobreviver ao mais frio dos invernos. Isso foi entendido no dia em que San ficou noivo de uma linda mulher de outro distrito, partindo assim seu coração.

Ele era sua musa.

Uma musa não poderia ser uma parte real da vida de seu artista.

Aqueles amores eram passionais.

Trágicos.

Fugiu do bairro de Gion para Pontocho, refugiando-se com San, saindo cedo pela manhã em direção aos arredores do distrito e a Kyoto. E ali foi onde a conexão foi completamente perdida.

A viagem ao porto de Yokohama foi mais longa do que pensava, o dinheiro que ele carregava era suficiente para comer pequenas porções e pagar um dos bilhetes para um dos navios que o deixaria mais perto da Coréia.

A felicidade da liberdade tinha um preço que Wooyoung não queria pagar. Mas logo San não seria dele, ele formaria uma família com uma mulher, deixando um legado como o que seu pai deixou com ele.

Mas estava feliz.

Porque levou algo consigo antes de fugir.

Algo que San prometeu que seria dele até o fim.

E quando chegou à sua terra natal, foi a única coisa que lhe deu segurança para tentar se encaixar em um lugar que não conhecia.

Tirou-o da caixa onde permaneceu perfeitamente dobrado, preservado por anos de maneira organizada, para que nem as mariposas nem a poeira pudessem deixar esquecidas as espirais suaves e as pétalas de cerejeira.

O abraçou contra si e sentiu que era jovem novamente.

Que esses dez anos não haviam se passado e que San ainda estava lá.

Sorrindo e o abraçando com força enquanto beijava sua testa fria com seus lábios quentes. Eram jovens de novo, estavam juntos sentados nos fundos da casa, rindo e dizendo coisas entre os dentes que só eles entenderiam.

Apertou os olhos com força.

Agora não chorava mais por causa da nostalgia.

Não porque lhe doía.

Os anos estavam passando muito rápido, e o que restava eram aqueles momentos de felicidade eterna.

As lembranças de uma eterna juventude, quando entregou seu coração sem represálias.

Deixou floresecer as memórias que junto ao quimono em suas mãos, foram queimadas a fogo em sua mente.

𝐂𝐈𝐓𝐘 𝐎𝐅 𝐅𝐋𝐎𝐖𝐄𝐑𝐒 | woosanOnde histórias criam vida. Descubra agora