you don't rule me

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— como sabe disso?

— eu sinto ciúmes e gosto muito de você, então pra mim isso é amor.... E você? O que sente?

— Eu gosto de você

— só gosta?

— É, gosto bastante

— E o garoto da escola? O que sente por ele?

— Eu gosto dele

Olhei confusa e ela continuou:

— Mas não dá mesma forma que gosto de você

Entendi, ela nunca amou antes, não sabe diferenciar seus sentimentos, perguntei mais sobre o garoto:

— Então por que fica andando com ele como se fossem namorados?

— Ah, eu preciso de boas notas em física, e ele é um gênio, um amigo

Aleluia, ela não o vê com um pretendente, e sim como um apoio, mas mesmo assim, tenho muito ciúme, não gosto de vê-los juntos, isso me incomoda:

— eu não quero mais te ver com ele

— você não manda em mim

Droga! Ela tem razão, não posso ficar dando de pai mandão.

— tem razão, não mando

Fiquei chateado comigo mesmo por ser autoritário, me sento para sair dali, mas ela senta no meu colo e me deita, beija a minha testa e logo diz:

— se te serve de consolo, eu não vou mais beijar ele, tá bom?

— Tá sim, mas sobre física, eu posso te ajudar

Ela riu:

— mas como? Você não é professor de física

— você está esquecendo que já fui aluno um dia, e já estudei física, pra sua sorte eu era um dos melhores na matéria.

— mas como vai me ajudar? Me dando aulas particulares?

— sim, você pode pedir autorização pros seus pais pra eu ir na sua casa e te ajudar

— vou pensar..

— me conte mais sobre você

— você já sabe tudo sobre mim

— é... Talvez

— me conte mais sobre você Paul, do que gosta ou do que não gosta.

— eu gosto de você, como já sabe...

— para de falar que gosta de mim, não estou acostumada a ouvir isso

— vai começar a se acostumar

— talvez seja só obsessão ou desejo

— por que quando a gente tá numa boa, você joga um balde de água fria?

— eu só quero que não se engane, Paul, e que não me engane também

— nunca mentiria pra você, não nesse caso, não gosto de brincar com o sentimento dos outros

— então por que trouxe a Dalila? Esta enganando ela

Droga, cai na minha própria armadilha:

— eu trouxe ela pra fazer ciúmes pra você, e pelo jeito consegui

Eu ri vitorioso, ela me deu um tapa no peito, me fazendo gritar, doeu muito:

— não me bata!

— idiota - ela se sentou - tô com frio, quero voltar pra casa

Meu Professor É O DiaboOnde histórias criam vida. Descubra agora