capítulo 8

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Assim que meu futuro esposo termina de comer pego restante das coisas, pego a bolsa e a criança que está dormindo novamente, Mag pega as sacolas de roupas junto com Rodrigo.

— Mano até agora estou inconformada com o nome da criança — a mais velha falou rindo.

— Acho os dois nomes bonitos oush — Rodrigo falou — sem contar que nome composto é maravilhoso, dá pra colocar vários apelidos.

Chegando no hall do hospital olhei a luz do sol, está mais forte do que o normal mas o dia está agradável, retiro o Léo do saco deixando apenas com o macacão branco com detalhes verdes.

— Finalmente estamos indo, e juro quero agradecer a vocês por tudo que tens feito por mim e pela minha família — falei abraçando a Mag.

Sorrimos e saímos do hospital, realmente em comparação do ar condicionado aqui fora tá um horror de calor, Margarida nos direcionou até o carro preto que estava estacionado na lateral do hospital.

— Esse é seu — Mag me falou entregando as chaves — de presente.

— Mentira — falei pulando — meu Deus não sei nem como agradecer.

— Tem trava infantis e tudo — Rodrigo complementou enquanto pega o filho — vai lá dê só uma olhada.

Dei uma volta em torno do carro, um corolla preto 98 num brilho impecável, graças ao Dean fiquei com vontade de ter um desses na minha garagem, não posso acreditar que trocaram meu pequeno uno.

— Ele é realmente lindo, e agradeço, agora podemos ir né ?

— Claro.

O mais velho colocou meu filho na cadeirinha, e sentou ao lado, eu entrei pelo outro deixando minha amiga a frente pilotando, em questão de meia hora já estávamos em casa, assim que descemos a Mag pegou o Jefferson no colo e pediu para que Rodrigo colocasse uma venda em mim.

— Pra que isso ? — perguntei curiosa — o que vão fazer comigo ?

— Você já vai ver, mas se acalma por favor.

— Tudo bem — falei sorrindo e segurando em Rodrigo.

Sou guiada até entrar no imóvel, Rodrigo me gira para algum lado que não sei dizer qual é, e me parou e retirou a venda que cobria meu rosto.

— SURPRESA — gritaram todos ali presentes.

Comecei a chorar e olhei ao redor da sala, havia cartazes e figuras nas paredes, ao lado da porta embaixo da janela havia um cesto de criança com vários pacotes de presente dentro, e no centro da sala havia uma mesa recheada com salgados.

— Tudo isso pra mim ? — falei sorrindo e chorando ao mesmo tempo — muito obrigada gente de verdade sei nem como agradecer.

Puxei um por um a um abraço, minha mãe, logo seguida Gustavo, depois a dona Meire que era nossa vizinha a muitos anos, a tia Heloísa e meus primos Túlio e Brendo, e também várias pessoas que eu não conhecia ou não lembrava mas que tinha muito carinho por mim.

— Bem vindo ao seu chá de bebê surpresa — falou mamãe me abraçando mais uma vez — como não deu tempo fazer antes a gente resolveu fazer agora enquanto tu estava internada.

— Então a senhora não passou mal ?

— Não — riu — mas foi a melhor desculpa que achei sem você desconfiar.

A mesma me guiou até a cozinha, na mesa estava um bolo de três andares branco e azul, com um ursinho marrom na frente, e na lateral um letreiro JL, as siglas do meu bebê.

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