Capítulo 5

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Bom meus amores, peço novamente perdão pelo sumiço mas desta vez tive motivos fora do meu controle. Fiz o Enem e em seguida uma prova militar da aeronáutica, três domingos seguidos de provas importantes deixa qualquer um doido né? Mas eu já to de volta já, com muito carinho e esforço a fic saí! Prometo!❤️❤️

Beijinhos pra vocês, espero que gostem!




[...]


Orochimaru estava decidido, não deixaria que nenhum dos dois morressem! Estava nervoso por ser Madara ali, seu amigo e conselheiro sofrendo, mas o ajudaria como sempre e no final Orochimaru sentia que tudo ficaria bem.

O ômega médico iniciou os procedimentos, com a ajuda de Izuna despiu Madara e reparou que o ômega ainda sangrava mas com intensidade menor por conta do chakra que era transferido pela marca que unia Madara a Hashirama. Rapidamente higienizou tudo que usaria em Madara e a região que começaria a incisão.

_Peça para que Tobirama se prepare para tirar sangue. Madara perdeu muito e tenho que fazer uma transfusão! _Izuna saiu do quarto correndo apressado, todo tempo era precioso no momento.

Hashirama mantinha a mão esquerda de seu ômega entre as suas, chorando baixinho e murmurando palavras de conforto para o ômega que abafava seus grungidos de dor. Então começou a cirurgia, Orochi aplicou a anestesia e quando Madara sentiu o efeito do medicamento Orochimaru fez uma incisão transversal de aproximadamente 10 cm na pele de Madara, por cima do osso púbico, e outra menor no útero cortando oito camadas de tecido no caminho. 

Rompida a parede uterina e a bolsa das águas, Orochimaru conseguiu ter acesso ao bebê e o que o desesperou foi reparar que o cordão umbilical estava enrolado no pescoço do bebê. 

Com a maior delicadeza e rapidez possível tirou o bebê de Madara e desenrolou o cordão do bebê. Madara estava fraco, respirava devagar. Orochimaru avaliou o bebê pequeno de sete meses, estava bem de peso e parecia ter dificuldades para respirar. Izuna logo acolheu a criança para realizar os cuidados necessários e limpar suas vias respiratórias. 

_É n-nosso garoto, Mada! Nosso m-menino! _Hashirama falava com a voz recheada de empolgação, mas aparentemente cansado. 

Madara não respondeu, sequer reagiu. Os olhos negros estavam desfocados e os batimentos caiam lentamente, sua a respiração cessava vagarosamente do forma tortuosa para o alfa que sentia o pânico toma-lo.

_Madara?! MADARA?! Acorde já, pare de brincar! _Hashirama não podja acreditar, seu ômega estava morrendo e o sentimento de impotência tomava conta de seu ser.

_Saia de cima dele Hashirama. Não permitirei que ele morra! _Hashirama chorava tão desesperado, uma dor aguda se alastrava queimando dentro do alfa, seus instintos aguçados concentrados no dono de sua alma, em seu eterno companheiro e na vida que esvaia dele como um punhado de areia em uma mão aberta. 

  

Mas acreditava em seu ômega, seu ômega era um Uchiha, forte como nenhum outro! E acreditava em Orochimaru, tudo ficaria bem...



[...]




Hashirama apreciava a visão de seu filho encolhido na incubadora que o abrigava dentro de seu quarto. Tão pequeno, tão frágil, mas ainda sim forte! Aquele pequeno ser que enchia seu coração de alegria, amor e orgulho. Aquele pedacinho de gente era seu filhote com Madara, o ômega de sua vida.

_Ainda está babando nele, alfa? _O ômega perguntou sonolento, sua voz arrastada denunciava seu estado debilitado. 

_Sim, ele é a sua cara, mais lindo impossível. Meu pequeno Obito.

The Color Of EyesOnde histórias criam vida. Descubra agora