Capítulo 11.

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Olá amados leitores!
Resolvi aparecer hoje para dar um presente de final de ano e desejar a todos muitas felicidades, bençãos e saúde pois merecemos depois de um 2020 muito conturbado!

Leio todos os comentários de vocês e vou tirar um tempo para respondê-los! Agradeço a todos que tiveram um tempinho para comentar, me faz feliz!

Boa leitura e obrigado!

[...]

Alguns anos depois...

[...]


O selar suave dos lábios que deslizavam sobre sua tez morena causava arrepios e tremores, a língua percorreu por seu pescoço fino até sua mandíbula, mordidas fracas marcaram sua face. Soprou um gemido engasgado quando o alfa penetrou seu corpo, suas coxas espalhadas pela cama recebiam o alfa com conforto. 

O corpo pequeno e macio do ômega era tocado com paixão, as mãos do alfa estavam inquietas e passeavam por toda pele exposta, redescobrindo pontos erogênios de Iruka. O cheiro do ômega tomava o quarto todo, marcando o território como seu e Kakashi se permitia inebriar-se pelos toques, sabores e sensações que Iruka lhe proporcionava.

Seus olhos se encontraram, não necessitavam de palavras naquele momento, estava tudo ali, implícito para quem quisesse desvendar. Os olhares se admiravam, se amavam, pouco interessa a forma ou a cor, o que ambos queriam e buscavam já estava ali, o amor que aquecia e queimava a alma de ambos.

Kakashi se envolveu em Iruka, fazer amor abraçado ao seu ômega era esplendoroso e uma das formas que o alfa mais gostava de demonstrar seus sentimentos. Ali, preso em braços fortes e gentis, Iruka sentia seu peito cheio de amor, se sentia amado, venerado e único e somente Kakashi o faria sentir tudo aquilo.

O quarto estava frio mas em seu ninho nada poderia ser mais caloroso do que seu alfa amando-o carnalmente...

_ Kashi. _Iruka arfou manhoso, o alfa marcava seu pescoço com mordidas e chupões demonstrando possessividade. O lobo do ômega estava extasiado e submisso pela sensação de pertencer a alguém, clamava pela marca eterna. _Eu te amo tanto, alfa.

As consequências daquelas marcas viriam depois e Iruka lidaria novamente com elas, sua cabeça erguida de orgulho pois ao contrário do que muitos pensavam Iruka era muito mais do que uma diversão para o alfa de elite. O ômega era irremediavelmente apaixonado por Kakashi e o único medo que tinha era que as fofocas se tornassem verdade, que Kakashi o abandonasse quando cansasse de se divertir. 

Nada o impediria de amá-lo, nada o pararia e se Kakashi o abandonasse, bom, nenhum arrependimento o abateria. Iruka o amava, de corpo e alma e Kakashi teria de tomar sua responsabilidade por aquele sentimento tão intenso.

O ômega não deteve as lágrimas, seu prazer transbordava, não se detinha apenas em seu corpo. Kakashi apanhou suas lágrimas enquanto sussurrava o quanto o amava. O amor era seu ninho, sua segurança mas também era enganoso, inseguro, o fazia cometer erros que depois se arrependeria.

Pagaria por eles...

Kakashi se perguntava o que diabos aquele ômega possuía para ser tão certo, completar o que faltava em si como uma peça de quebra-cabeça. O ômega ficou mais estreito, sua voz melodiosa quebrada pelo prazer e em seus ombros Kakashi sentia a dor das unhas de Iruka arranhando sua derme.

The Color Of EyesOnde histórias criam vida. Descubra agora