The Color Of Eyes

Capítulo 1

Vou postar um ou dois capítulos por dia, estou tirando alguns erros e mudando algumas partes. Espero que gostem! Beijinhos no coração, babys! ❤️

[...]

Após tantos anos de guerras, mortes e sofrimento os clãs Uchiha e Senju pela primeira vez souberam que a paz tinha retornado e uma nova era se iniciava, tudo isso causado por uma aliança feita por Uchiha Madara e Senju Hashirama. Os dois fundadores de Konoha, a Vila idealizada por ambos quando crianças. Madara possuia organismo ômega, era o primogênito de Tajima Uchiha e com muito esforço chegou ao posto de líder do clã Uchiha. Seu pai um alfa rígido, nunca entregaria o posto para o ômega apenas por obrigação, Madara tinha que merecer estar ali. Então Madara crescia e se tornava um forte guerreiro, temido e respeitado, com a mente brilhante, um estrategista nato. 

Quando Madara conhecera Hashirama ambos sentiram sem restrições uma ligação, quando seus olhos se encontraram foi como se duas metades se unissem, puderam observar a suave cor da paixão. O primeiro laço foi formado, uma amizade verdadeira  e forte. Não perceberam que nessa amizade tinha mais que amor de amigos, até serem separados pela rixa de seus clãs. Madara sentia falta da companhia de Hashirama, o menino que sempre estava pensando em besteiras, um tolo. O tolo que Madara amava. 

Quando o Uchiha revelou seu organismo ômega com o cio aos treze anos, seu clã vibrou de felicidade, um ômega forte, eles tinham um guerreiro poderoso e não seria rótulos preconceituosos de outros clãs que tirariam seu poder que mesmo novo se mostrava abundante. O mesmo aconteceu com o clã Senju, Hashirama tinha entrado no cio igualmente aos treze anos, se revelou alfa. 

Hashirama sentia falta de seu amigo, falta de sua voz suave, falta de observar a face vermelha de irritação do moreno, de como ele fazia um biquinho nos lábios bonitos quando contrariado. Sorria ao lembrar que Madara não conseguia fazer xixi com alguém olhando, ele dizia que perdia a concentração mas o alfa sabia que era vergonha. O Senju lembrava de quando espiou o moreno e Madara viu, saiu correndo atrás de si com o "passarinho voando" e por pouco não mijou em si, foi nojento? Talvez, mas o castanho morria de rir ao lembrar da carinha emburrada de Madara. O rostinho mais belo que já havia deslumbrado.

Ambos queriam se encontrar novamente, apaziguar a saudade que sentiam, e era inegável o desejo de estar perto um do outro. Mesmo Madara tentando apagar Hashirama de seu coração, mesmo magoado com o tempo, Madara não queria lutar contra o alfa mas foi inevitável o confronto entre os lideres dos clãs que estavam em guerra. Nesse dia Madara sentiu aquele desespero novamente, e em seu coração a possível perda já o deixava devastado. O desespero de quase perder um irmão para a morte se infiltrava em seus sentimentos novamente, mas Izuna foi forte! Foram quase dois meses acamado, com febres altas e muita preocupação, mas o irmãozinho de Madara sobreviveu, sobreviveu e pagou um preço alto demais. 

O ferimento de Izuna atingiu seu útero, um ômega que não podia mais engravidar. Izuna teve o útero danificado e os sonhos de algum dia engravidar de seus filhotes foram apagados dolorosamente, mais uma vez aquele maldito clã trazia dor a Madara, e foi nesse momento, de madrugada ouvindo seu irmãozinho chorar que Madara decidiu, mataria Hashirama! Mataria todos daquele maldito clã! O amor que sentia por ele era apenas um empecilho, seu amado Izuna sofria agora por suas escolhas erradas.

A luta foi feroz, o poder dos dois era imensurável! O ódio de Madara lhe dava forças, o estrago no campo de batalha foi grande, e na primeira vez no dia as costas de Madara tocaram o chão. A derrota tinha um gosto acre. Tobirama tentou o matar, mas Hashirama queria paz, queria confiança e daria sua própria vida por isso. Madara confiou em Hashirama mais uma vez.