🏆1° Lugar na categoria Fantasia do Concurso Raposa de Ouro 2020
A esperança é tudo o que eles possuem, entre dois reinos humanos, existe um lugar conhecido como o Vale do Fim, esse lugar poderá dar algumas explicações de como vencer a guerra eminen...
"Não tenho motivos para ser descontente com a vida, sei que o mundo não é um lugar legal. Mas meu coração é quem tem que ser feliz e não o mundo" ~ Anderson Mazini
Mais um capítulo Espero que gostem de Alexander, ele será muito importante nessa obra, e sem ele não existiria, a minha grande ideia para essa história.
"Aproveitem cada segundo, como se fosse o ultimo"
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Alexander Ramiborth, Reino de Clamor
Havia muita agitação naquela comum manha de domingo, pois um homem estava implorando por confusão em um bar na zona comercial de Ramiborth. Era um homem grande cheio de cicatrizes, uma em especial percorria de seu olho até a boca, e uma barba espessa e enorme, um típico brigão e estava atormentando a garçonete do Bar da Cenoura.
Dizia muitos insultos à moça, era impaciente, e queria se provar um homem másculo na frente de muitos outros, que por sua vez eram todos covardes, por não levantam um dedo sequer para defendê-la. Todos no recinto tinham medo do homem, ele era famoso por já ter humilhado diversas pessoas em público e ninguém se arriscava a impedi-lo por esse motivo.
Quando ele levantou sua mão para dar uma bofetada na garçonete, alguém na entrada do bar aumentou o tom de voz.
— Não faça isso, ou ira arcar com as consequências — era uma voz jovem e controlada.
O homem olhou sobre o ombro para ver quem arriscava tamanha ousadia.
— Quem é que esta me desafiando? — perguntou zangado, tentando procurar entre os homens alguém que fosse corajoso o bastante.
Ninguém disse nada, e atrás de vários outros homens que estavam tentando não o olhar de medo, um jovem veio se espremendo entre eles.
Quando percebeu que estava a olhar para um garoto deu uma gargalhada longa e medonha — Um garoto! como você ousa me desafiar? buahahahahaahahaha — ria colocando as mãos na barriga fazendo gestos exagerados de dor de tanto rir.
— Saia daqui e não volte a atrapalhar coisas de adulto — fazendo sinal para que o garoto saísse dali.
O garoto continuou o encarando nos olhos, com um olhar de repulsa.
— Você é um viajante? É novo por aqui pelo o que vejo. — ele começou a se aproximar, devagar do homem.
— Estou de passagem e vim me divertir apenas, então não me incomode, moleque — disse se virando de costas e tomando uma longa golada, agarrando a mão da garçonete que estava sem saber o que fazer, totalmente assustada.
— Você não consegue entender? Será que preciso explicar para que um bastardo feito você entenda? Você não esta em sua cidade! — disse ainda com a voz controlada — Entendeu agora?
