Ashlyn Harris and Ali Krieger

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A festa estava iluminada e o jardim possuía lamparinas e pequenos postes de luz com velas. A mansão é enorme e totalmente linda cheia de medalhas e taças de pequenos campeonatos escolares até os grandes como as da NWSL. Infelizmente, esta festa não era qualquer festa era a festa da minha companheira de equipe a Ashlyn Harris, companheira que eu sou perdidamente apaixonada porém nunca tive coragem suficiente pra contar.
   Com toda certeza a festa estava bem servida, acomodável e cheia de jogadores famosos e amigos íntimos. Pessoas tão ricas que se espirrarem com certeza sai dinheiro. Mas a única coisa que eu queria era sair correndo daquela maldita festa, ficar olhando que a gente ama se "atracando" com outra pessoa era o fim do mundo. 
     Que tipo de festa não toca música agitada? Nem que seja aquela que só mexe o quadril de um lado pro outro. Estou me sentindo em uma reunião de pessoas ricas de filmes clássicos estilo bonequinha de luxo e isso definitivamente não era a minha praia.
   Tudo bem não tocar músicas mais animadas mas só clássicas do começo ao fim da festa? Não deveria ser tão chato assim tocar clássicos com aquelas letras bonitas e melodias lentas para saborear uma vez ou outra. É até aceitável. Mas agora, desde o início até o fim de uma festa de aniversário? Eu sinceramente não consigo imaginar Ashlyn ouvindo essas músicas em nenhum momento de sua vida então isso é obra da sua namorada chata do caralho.
      Quando dou por mim, percebo que já bebi champagne de mais, estou desde o começo da festa sentada nesse sofá bebendo já que a festa estava chata pra caralho, mas eu ainda iria ficar aqui, eu queria apreciar o máximo possível da Ashlyn naquele terninho, porra ela ficava tão sexy.
  Poxa que saco de namorada! Não desgruda dela um minuto sequer, olhando assim nem parece que Alice trai ela com qualquer pessoa que passa na frente. Quando ela vai se livrar dela?  Será que ela realmente não percebe o par de trinta metros de chifre que ela põe nela! - Está se divertindo? – perguntou Ashlyn chegando do nada me assustando e me fazendo engasgar com a bebida
Cruzei os braços.
- Estou quase desmaiando de TANTA diversão-  murmurei dando um grande ênfase no “tanta"
Ashlyn riu e bebericou sua bebida.
- Não gosta da música?
- Na verdade não – respondi sinceramente – Aprecio em certas ocasiões, não nesta.
Ela concordou com a cabeça.
- Para que contratar um Dj que só toca clássico? Da pra baixar algo melhor que isso no YouTube. Eu pergunto
- Talvez a Alice só quisesse se lembrar um pouco de casa com uma atração especial
- Só se for na cama dela. – eu disse baixo.
Ashlyn se engasgasga com o vinho.
- Como?. perguntou vermelha de vergonha
- Ah! Para né!. olhei-a de relance – Cada semana ela fica com uma diferente e não precisa ficar assim eu não contei pra ninguém. Sabe aquela ali? A da vez? – apontei para a mulher de saia lápis perto na mesa de frios – Já fiquei com ela há alguns anos …
Fiquei encarando aquela mulher que estava há alguns metros de mim me lembrando da pior experiência sexual que eu tive em minha vida. Completei a frase que deixei no ar.
- Ela é mal de cama. Tem uma unha muito grande e não sabe usar a língua
   Em uma hora dessas o champanhe ingerido desde o começo da festa começa a fazer efeito mais forte do que nunca. Estava falando   tanta besteira… céus
   Ela engasgou-se outra vez, mas desta vez foi pior. Ela ficou roxa e tossiu durante um bom tempo.
-você não já bebeu demais não?. Ela pergunta tirando minha taça de champanhe das minhas mãos
-não o suficiente. Digo pegando a taça
   Ela me encara por um tempo e volta a dizer.
- Ótimo linguajar para definir a nova amante da minha namorada. – ela diz rindo
Revirei os olhos.
- Estou falando a verdade. Ela agarrou meus cabelos de uma forma naquela noite que eu pensei que ela fosse levar pra ela como recordação
   Ela riu como se não houvesse amanhã. Talvez esteja se divertindo por pensar que a namorada irá se decepcionar na cama hoje e isso me fazia pensar em como alguém continua um namoro mesmo depois de saber das tradições e até mesmo conhecer as amantes.
Dei de ombros.
- Só preciso de uma distração, senão vou subir em qualquer uma dessas mesas e rebolar até o chão.
- Lembre-se que está de vestido. Não seria adequado este ato e o pano dificulta seus movimentos.
Levantei a sobrancelha e virei-me para ela.
- eu não sou nenhuma deusa ágil do vestido como se usasse um todo dia mas não duvide do que posso fazer de vestido, seja ele longo ou curto, apertado ou largo. – falei olhando em seus olhos – E talvez você queira me ver praticando este ato sem o pano.
    Peguei sua taça, bebi um bom gole do vinho tinto e a puxei pelo braço. Fui conduzindo-a pela festa disfarçadamente. Passamos pelo jardim iluminado e peguei uma pequena lamparina que estava ao lado da torre de taças de champanhe. Ninguém vai reparar.
   Normalmente em casas assim, em mansões falando melhor, existe uma escada que liga a lateral do quintal com o quarto principal. Mas não era lá que eu queria chegar. Eu queria chegar no banheiro do quarto principal. Geralmente são enormes e luxuosos. E aqui não era diferente
   Ashlyn não conseguia assimilar muito bem para onde eu estava levando ela mesmo sendo sua casa e para que eu estava tirando ela da festa, sempre imaginei Ashlyn como uma leoa ativa na cama e que quando fôssemos transar pela primeira vez iria rolar uma briguinha pra ver quem iria dominar na cama mas olhando para ela agora, ela parecia mais um passarinho assustado do que uma leoa. Quando passamos pelo quarto e abri a porta do banheiro e logo em seguida tranquei, ela ficou tensa. Seus olhos tentavam encontrar alguma saída naquele espaço em que estávamos. Diminui a luz do banheiro e deixei a lamparina no chão e ela projetou luz para o ambiente. Não estava totalmente claro, mas dava para enxergar muito bem.
- O que estamos fazendo aqui? – ela perguntou com uma certa inocência
- Cala a boca e me beija.
   Segurei sua nuca com uma mão e juntei nossos lábios em um beijo calmo. O álcool estava nas alturas comigo até porque eu nunca faria algo assim sóbria. 
   Com a outra mão, subi pelo seu abdômen definido fazendo um leve carinho. Comecei a abrir os botões de sua camisa social e arranhei sua barriga. Céus, esta mulher tem um deliciosamente definido e gostoso. Ashlyn mordeu meus lábios assim que arranhei um pouco mais forte seu tronco
   Puxei sua boca mais para mim e apertei sua nuca, agora com as duas mãos. Ashlyn finalmente correspondia ao meu beijo e assim  intensificou mais dando um aperto na minha cintura. Puxei seu blazer e sua camisa social para o chão e passei a mão na frente de seu corpo alertando seu seio com força. Ashlyn me girou rápido e inverteu as posições, me colocando na parede e passando a mão por todo o meu corpo. Finalmente ela estava se mostrando a leoa selvagem que eu sempre imaginei. Sem paciência para puxar a barra do meu vestido ela o rasgou na diagonal e tirou as alças me deixando semi nua em sua frente. Ela me analisa de cima a baixo e sussurra um "gostosa" pra mim.
  Depois da pausa para respirar, ela começou a distribuir beijos e mordidas pelo meu pescoço e meteu as duas mãos em meus seios cobertos pelo sutiã. Eu já não aguentava mais estar só de roupas intimas e ela ainda estar de calça me deixando em desvantagens de roupas. Inverti as posições novamente e abri o botão da sua calça e a puxei para baixo com pressa. Agachei e fiquei de joelhos na sua frente colocando uma de suas pernas por cima do meu ombro. Ashlyn arfava de vez em quando esperando o que estava por vir, e eu não aguentava mais não ouvir seus gemidos. Coloquei sua calcinha de lado e ouvi ela soltar um gemido alto quando minha língua encontrou com seu clitóris. Ela abaixou o olhar e seu olhar encontrou o meu, pude ver seus lindos olhos escurecerem de luxúria.
   Ela juntou uma boa parte do meu cabelo com uma mão só e começou a me direcionar com os movimentos em sua intimidade sem parar de gemer. Eu já estava indo ao delírio com aquela voz rouca feminina gemendo o meu nome. Logo ela parou e levantou-me para me colocar sentada na pia. Não deu tempo nem de eu protestar e ela já se abaixou afastando minha calcinha e metendo a língua lá na minha intimidade. Urrei de prazer e segurei nas bordas da pia. Ela sabia muito bem o que fazer com a língua ao contrário da amante da namorada, mas quando ela introduziu um dedo, só um. Eu fui ao delírio completo, que mulher meu Deus. Eu ia gozar. 
   Céus! Que boca maravilhosa era essa. O que a louca da namorada dela tava pensando em trair essa mulher incrível com outras?
   Antes que eu tivesse um orgasmo só com sua boca e dedos, ela levantou e começou a mexer na gaveta do banheiro vc até achar um console que amarrava na cintura. Ela amarra em sua cintura e dá uma piscadinha pra mim e quando percebo ela já tinha metido tudo aquilo dentro de mim. De uma vez só. Gritei e segurei em seus ombros. Ela começou com os movimentos mas não começou devagar para eu ir me acostumando, foi metendo forte logo de cara e não parava. Ashlyn colou a boca no meu ouvido e gemia meu nome diversas vezes. As vezes mordia e lambia meu lóbulo. Eu por minha vez, arranhava suas costas sem dó. Também gemia seu nome várias e várias vezes e não precisei de muito para chegar ao meu máximo.
- Diz para mim agora quem é que fode bem … -  ela sussurrou no meu ouvido e meteu mais uma vez, fazendo com que eu chegasse ao meu clímax junto a ela.
   Apoiei minha cabeça em seu ombro e ela segurou minhas costas. Ficamos um tempo só ouvindo nossas respirações descompensadas até voltarem ao normal. Ela saiu de dentro de mim e tirou o console o jogando na pia. Fui catar minha calcinha pelo banheiro, mas nem tinha percebido que ela tinha rasgado.
   Ashlyn já estava vestida e só precisava abotoar os botões da camisa, enquanto eu estava sem o vestido, pois ela também tinha rasgado. Abri a porta do banheiro e ela veio atrás de mim. Abri o guarda roupa da namorada dela e peguei um de seus vestidos.
- Você é louca? Vai pegar o vestido assim? – ela pergunta assustada
- Ela tem tantos que nem vai dar falta. – falei já vestida e indo em direção á ela
   Tirei suas mãos da camisa e abotoei todos os botões. Ela só me observava e não dizia nada. Na verdade, nem precisava dizer. Eu sabia que ela ia me levar para casa agora, correndo antes que alguém aparece aqui e nos veja neste estado.
Não estou nem aí. Tive a melhor transa da minha vida. Não preciso mais ficar nessa festa chata.

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