I S T E R
Abro os olhos lentamente e vejo a minha frente um ser coberto de raiva,com os olhos brilhando em vermelho e maxilar trincado e com duas presas para fora de sua boca.
Tal criatura era Troy que me fez dar um pulo de medo é recuar sentada na cama,desgosto era demonstrado em seu olhar como nunca vi antes.
Era a hora da morte.
Seus cabelos estavam bagunçados totalmente espalhados,o vermelho de seus olhos me intimidava e sua respiração acelerada mostrava o quão irritado estava; Mas o mais assustador em sua face era o sangue que sujava sua boca e camisa social branca com dois de seus primeiros botões abertos.
Como fui parar em situação tão tremendamente assustadora e apavorante?,eu de fato não sei. Acho que a única coisa que sei foi que tentei me matar numa banheira afogada .
Eu morri.. acho,pensando bem será que apenas desmaiei? Olhando o homem a minha frente eu tinha certeza que avia algo mais nessa história que um dia começou.
— Se queria a morte desdo começo .. — Ele faz uma pausa dando dois passos firmes em direção a cama — Então confessas-te tal coisa antes de duas vidas morrerem por ti,assim saberíamos desdo começo que não valeria a pena qualquer sacrifício feito para teu bem — Sua fala sai firme e demonstrando bravura que me intimidava.
—C-Co-mo?— Ele rola os olhos para trás e se inclina em minha direção me deixando assustada e ao encostar suas unhas que de alguma forma grandes e afiadas em meus rosto o medo me atinge em cheio fazendo me encarar a morte próxima de mais de mim.
— Chega de bancar a coitada Ister,achas que tu é a única que sofre? Pare de bancar a batata que não sabe de nada e encare tudo a sua volta,pois, qualquer pessoa entenderia oque está acontecendo nem mesmo que um porquinho. Pare de bancar a pessoa que só chora num quarto e se faz de vítima o tempo todo.. Isto irrita qualquer pessoa!—
— Fostes vocês que me trancaram aqui!— Grito,repulsiva e sem pensar fazendo minha garganta doer em compensa de tal ato involuntário.
—E tu alguma vez pediu para libertar-te?— A resposta estava na ponta de sua língua oque me faz pensar,ele já pensará no que me responder quando,alguma hora eu falasse isso?
Confessando a verdade que,nunca foi de fato dita, eles nunca me falaram sobre como Carol — Carmem—morreu se na verdade,estava com vida a poucos dias culpando - me dê mortes que eu,nem sei o motivo ao certo de terem sido realizadas.
Aperto o lábio enquanto a guerra de confusão aumenta dentro de minha pessoa; olho Troy que continua a fixar -se em mim e uma pontada de raiva fica evidente em minha voz por mais que eu não conseguisse sequer senti-la direito.
— Carol por acaso foi renascida após a morte por alguma carta de Yu-Gi-Oh ? Aliás,não me diga que seu verdadeiro nome é Federico! — Faço uma pausa sarcástica — Não digas que também de sequestraram?!— Faço um perfeito O com a boca e tapo a mesma com a mão, de olhos arregalados — E que agem perante a ti como se você fosse obrigado a saber oque está acontecendo sendo que nem se dispõem a contar-lhe os fatos!— Aquilo soou sarcástico e eu soube,que fiz a fera irritar-se ainda mais.
Porém,ele só recuou tirando suas unhas de meus rosto e saindo do comodo. A claro,desta vez deixou a porta aberta e sumiu de minha visão.
Oque eu fiz? Não sei..,
Por quê não me mataram? Queria saber a resposta.