Nate sorriu e se ajeitou no banco, fiquei meia sem jeito ninguém nunca tinha me levado pra sair a não ser meu pai que me levou pra jogar boliche quando eu completei meus onze anos e naquela época era feia pra caramba e gorda, gostava de brincar de carinho com o Lucas, também não via muito o irmão dele que era super ocupado o menino fazia mil coisas diferentes em uma semana, Lucas deu sorte de ser o casula porquê não deve tantas atividades pré curriculares para se fazer, apesar disso ele já tem que fazer algumas aulas de inglês extra.
- Que tanto se pensa ? Nate me pergunta sem tira os olhos da rua.
- Nada. Digo olhando pela janela e virando pra olhar pra ele.
Ele me dá um beijinho na bochecha que me faz corar e minha cabeça fica perdida eu talvez esteja fazendo algo errado e a Clara eu preciso vê- lá antes de deixar isso ir longe, droga por que ela não sai da minha cabeça.
- Qual o seu sorvete favorito ? Ele quebra o gelo e meus pensamentos de novo.
- Gosto de Iogurte com morango ou chocolate e você?
- Eu sou bem estranho. Ele sorrir
- Cara se tu saindo comigo já é questão de estranheza.
- Não vejo estranheza nisso.
- Fala logo o seu sorvete favorito.
Meu celular toca e acaba com a conversa toda.
* Lucas *
- Diana aonde a senhora se encontra?
- Lucas tu já tá na minha porta ?
- Eu estou a caminho e bem melhor você estar em casa.
Fico em silêncio e bato com a mão na testa, respiro fundo.
- Você vai passar pelo parque?
- Tá muito tarde pra corta caminho minha querida. Sinto a irritação na voz dele novamente.
- Aconteceu alguma coisa?
- Espero te vê na porta da sua casa.
Ele desliga e eu respiro fundo preciso dizer ao Nate mais era o meu primeiro encontro da vida toda, não queria ser cuzona com o Lucas mais eu também preciso de um tempo.
- Preciso volta. Digo sabendo que ia acabar com tudo e ninguém nunca mais ia me chamar pra sair.
- Porquê?
- O Lucas já está chegando na minha casa, preciso estar lá.
- Ele não pode esperar? Ele provavelmente deve ter problemas com o irmão porque isso deixou ele incrivelmente irritada.
- Sabe como ele é neh. Preciso voltar.
- Não podemos só comprar o sorvete pelo menos.
- Claro que podemos.
- Okay. Ele sorriu e acelerou o carro.
Chegamos na sorveteria tão rápido que eu quase não percebi, ele desceu e não me deu tempo de abrir a porta por conta própria, pois ele estava lá sendo gentil e rápido, eu até estranhei de primeiro não estava acostumada com tanta gentileza e beleza em um só pessoa, tudo parecia mil maravilhas
não tinha nada para que eu pudesse me preocupar ou ficar chateada, meu coração estava calmo e Nate fazia tudo isso acontecer queria que isso não acabasse mais tinha que volta logo. Desço do carro arrumo meu cabelo e sorriu para ele, que pega na minha mão e me puxa em direção a sorveteria é ele anda rápido e eu que não sou muito alta me senti puxada mais foi até fofo, ele sabia que deixa o irmão esperando era pedir a morte, entramos e eu me sentei olhei ao meu redor nada de estranho ou diferente até que parei e olhei de novo, era um karma aquilo só podia ser Clara senta logo a minha direita com a namorada eu não fiquei olhando só me levantei e fui em direção do Nate que estava no caixa terminando de pedir e pagar, eu o abracei e lhe roubei um beijo virando em direção da Clara não sei se ela viu mais esperava que sim.
- Peguei um sorvete a mais tudo bem?
- Pro Lucas ?
- Sim, ele provavelmente já chegou a sua casa, ele anda rápido quando está estressado.
- Duvido muito, ele tem que dar a volta no parque pra chegar praticamente.
Ele pegou na minha mão e seguimos em direção ao carro novamente.
- Tô jeito que eu conheço meu irmão ele pegou um ônibus pra descer depois do parque e vim andando.
- Seria mais longe ainda eu acho.
- É um pouco mais longe mais nem tanto, já fiz pra ir a lugar perto da sua casa.
- Hm. Sorriu e entro no carro segurando os sorvetes
- Podemos vê um filme se quiser.
- Desculpa eu não posso tenho que arrumar umas coisas em casa, semana que vem eu estou voltando pra faculdade.
- Sério, não acredito nisso.
- Sim, calouro tem umas atividades extras pra fazer.
- Mais já é seu segundo semestre.
- Sim, mais ainda é meu primo ano.
- Podemos fazer alguma coisa antes de você ir?
- Claro. Ele sorriu e acelerou
Ficamos em silêncio o restante do caminho até em casa, adorava olhar para o seu rosto e vê como as linhas combinavam tão bem, tudo nele era perfeito e eu poderia sim gostar dele e esquecer a Clara e toda coisa de vingança que eu tive imaginado não seria justo.
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A Vida Bissexual De Diana
Novela JuvenilNem sempre é fácil se aceitar, mais a vida lhe mostra que se você se amar poderá amar o próximo como ele é. Diana agora é mulher mais em sua adolescência viveu amores e dificuldades com a sua própria aceitação a sua sexualidade, fazendo a mesma amad...