Me desculpe por isso, moça

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Pennywise

A sigo com os olhos prestando atenção nos movimentos que faz a partir de quando se senta na poltrona

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A sigo com os olhos prestando atenção nos movimentos que faz a partir de quando se senta na poltrona. A noto inquieta, mas ao mesmo tempo curiosa com todas as respostas que possam surgir.

- Moça...

Minha língua se prende e sorrio largo conforme arregalo os olhos ao te encarar.

- Sete anos... Sete anos que aprendi a dançar.

Minha voz sai estranhamente sussurrada. Passo com o polegar por debaixo dos lábios e limpo um pouco a baba que se forma em minha boca.

- Você vai ficar no circo? Não vai mais embora? - Me sinto empolgado.

Sua resposta me arranca uma risada baixa e nasalada enquanto balanço a cabeça positivamente.

- Penny vai te ensinar a dançar na corda bamba.

Não danço na corda bamba de fato, apenas falo para ver a cara com que vai reagir. A vejo se levantar e me intrigo. Estufo os dentes pra fora da boca, deixando os dois maiores pra fora dela. Me levanto de onde estou e vou até você. Quando me aproximo, um estouro alto como algo pegando fogo do lado de fora toma conta do lugar. O barulho, o estouro, é tão alto que o chão do trailer treme.

- Fica calma...

Pela primeira vez me permito falar com a minha voz de verdade. Estou tenso com o estouro. A chuva continua forte do lado de fora. Os outros artistas saem de seus trailers e seguem em direção ao refeitório, mas continuo com você onde estamos até que a luz se apaga. Você grita, o que faz com que eu me assuste também, porém continuo parado onde estou na esperança de que a luz volte finalmente e eu possa te tirar dali. Mas a luz não volta. A chuva se intensifica repentinamente assim como os trovões. A claridade entra pelas poucas janelas de vidro do lugar. A cada clarão vejo seu rosto próximo ao meu e o medo estampado nele. Um clarão, um barulho alto, esta é a ordem. Posso ver minha imagem refletida no espelho atrás de onde está. Vejo meu rosto se desfazendo como em um filme de terror. Tento me manter calmo. Outro clarão e um estouro. Repentinamente seguro seus braços. Sinto o susto nos músculos que se contraem quando a toco.

- Vai ficar tudo bem, prometo.

Digo na tentativa de acalmá-la, embora me sinta tão nervoso quanto. Outro clarão que ilumina seu rosto. Havia me esquecido de como é bonita e os olhos se clareiam a cada trovão. Sou tomado por uma onda de curiosidade misturado com tesão repentino quando me aproximo ainda mais, apenas com um passo em sua direção tiro as mãos de seus braços e seguro em sua cintura.

- Você não gosta?

Outra vez a voz do personagem vem acompanhada de uma risada. Sou consideravelmente mais alto que você, o que me faz ter atitudes como envolver os braços em volta de suas coxas e te tirar do chão, envolvendo suas pernas em minha cintura quando a prenso contra a parede do trailer.

- Me desculpa por isso, moça...

Sussurro com a boca colada na sua, mas não a beijo ainda, apenas roço nossos lábios e deixo a marca de minha maquiagem derretida contra a sua pele. Solto um dos braços e seguro sua nuca com cuidado.  Envolvo os dedos em seus cabelos. A sensação do seu corpo se contraindo em meu colo a cada trovão me deixa ainda mais excitado. Sua respiração falha bate contra meu rosto e a beijo. Encaixo os lábios nos seus  e deixo minha língua deslizar para dentro da sua boca sem pressa.

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