"Eu sei que você sofreu
Mas eu não quero que você esconda"
Freya era menos que nada, e sabia disso. Escrava sexual desde os dezesseis anos, ela não esperava nada da vida, que não fosse um pouco de paz quando finalmente quitasse sua enorme conta com...
Prometi que vinha ontem, mas acabei me atrapalhando outra vez! Sorry!
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"...Você pode ser uma pecadora..."
Quando entrou no apartamento Freya, literalmente correu até a espiral da escada que a deixou ainda mais tonta e entrou no primeiro quarto à vista para chegar a um banheiro e se abaixar em frente o vazo. Despejando tudo, era aberrante para ela como se sentia tão enjoada, nunca fora uma pessoa de saúde fraca. E nas raras vezes que ficou doente, seu corpo nunca respondera de forma tão violenta.
Empurrou o cabelo para trás e se levantou esfregando o canto da boca, seguiu direto para o quarto ignorou presença e o olhar interrogativo de Matthew porque ainda estava puta com o que ele dissera no carro.
Ela já estava enjoada desde a festa e pediu para irem embora, principalmente depois de toda a cena que foi quando anunciaram o noivado, uma chuva de flashs os atingiu e só pensar como eles poderiam revelar todo aquele plano em sabe-se lá quanto tempo, talvez três dias, a deixava mais doente.
Como todo bom negociante, Matthew ficou satisfeito em chamar atenção, por isso foi com uma carranca mal disfarçada que aceitou seu pedido. Ela quase vomitava a cada curva suave do carro e ele teve a pachorra de pedir que ela parasse de fazer drama.
Entrou no banheiro e se desfez das roupas, após um banho não teve paciência para usar o secador, enxugou o cabelo apenas com a toalha e saiu do quarto de roupão, notando o noivo sentado na cama com um computador e roupas confortáveis, ela desistiu de tirar um cochilo e foi para sala.
Deitando-se no espaçoso sofá e esperando que o remédio que tomara findasse as tonteiras, tinha que marcar uma consulta para iniciar o acompanhamento da gestação, mas agora nem perderia tempo com isso, definitivamente não poderia ser em um hospital comum, Bakerville com certeza a mandaria pra algum médico famoso em uma clínica prestigiada.
Tudo para que aquela coisinha que ela levava dentro de si, tivesse o melhor tratamento, quando nada garantia que teria um pai.
Ele não poderia ter esse tipo de propensão, ele deveria apenas estar se precavendo contra um futuro escândalo, não queria se casar e ter crias com a princesinha para um bastardo aparecer e sugar metade de tudo.
Era tudo questão de negócios, não havia diferença.
— Ainda enjoada? – Matthew pronunciou enquanto adentrava a sala. Ela não o fitou, apenas pegou um folder que estava sobre a mesinha e o desdobrou, era sobre a faculdade que foram ver e ela dedicou um olhar apático sobre a lista de cursos.
