"Eu sei que você sofreu
Mas eu não quero que você esconda"
Freya era menos que nada, e sabia disso. Escrava sexual desde os dezesseis anos, ela não esperava nada da vida, que não fosse um pouco de paz quando finalmente quitasse sua enorme conta com...
Gente MIL DESCULPAS pelo sumiço, tava com a cabeça cheia de coisa, desinspirada até pra revisar caps, o nem o feriadão conseguiu me recuperar e to aq nas últimas pra postar esse cap na FORÇA DA FORÇA DA FORÇA HAHAHAHAHAHA
Espero que aproveitem e ME DESCULPEEEM!
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"...Me satisfaça..."
Freya chegou ao restaurante voltado para a praia quase rosnando de fome e de raiva de Matthew. O filho da mãe desapareceu, deixando-a sozinha com Gisé nesse enorme lugar estranho, sem saber que ela detestava tal ideia.
Talvez o medo de se perder num lugar cheio de estranhos só não fosse maior que o de passar o resto da vida presa num lugar com estranhos que a ameaçavam e abusavam. Só porque conseguiu se livrar de uma coisa, ela não estava indo para passar pela outra.
Havia poucas famílias no restaurante e as portas de vidro abertas permitiam a entrada de uma brisa agradável, apesar das companhias que ela rapidamente notou no salão, admitia que era um dos locais mais fascinantes e luxuosos que teve a oportunidade de ver.
Um garçom acomodou-a numa ótima mesa voltada para uma janela aberta e a vista do mar, ela puxou o guardanapo para o colo e desistiu de olhar ao redor. Preferia perder um dedo que demonstrar para a corja que cercava Matthew que precisava se esconder atrás dele.
Pegando o cardápio, ela se dedicou a tentar traduzir algo de modo que não acabasse comendo algum molusco gosmento.
— Olhem só para ela, parece que sabe se comportar.
— Dylan, por favor.
Freya expirou uma risada seca e girou um pouco sobre a cadeira para encarar Dylan e a namorada sonsa dele.
— Se surpreenderia com o quão fácil é.
— Dylan! – Karen se aproximou da mesa o fulminando com o olhar como quem queria evitar que o estúpido explodisse uma granada no salão. Eles provavelmente teriam algo parecido se ele não calasse a boca. Freya estava guardando a raiva acumulada nas últimas horas para torcer o pescoço do pai do filho, mas se contentaria quebrando algum dente daquele babaca facilmente. — Não comece uma cena aqui, okay? – Ela completou, era uma coisinha fofa mesmo toda tensa assim, e aparentemente bem persuasiva.
Freya podia imaginar ela usando aqueles olhos cor de mel para apaziguar os dois cavalos do primo e do ex, então não duvidava que ela pudesse ter sido o motivo para Matthew aguentar a presunção de Dylan por tanto tempo.
