17. Definições e Revoluções necessárias.

279 16 22
                                    


*RESSUSCITAAAAAAAAAAAAA!*

VOLTEI!

Dessa vez, pra FINALIZAR ESSA PARADA, HEEIN


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


"...Você é a única..."


— Ssshhh... Com fome? Com fome é?

Freya se sentou na poltrona, delicadamente, acomodando a criança nos braços.

— Ui, que pesado, você vai virar uma bolota... Cheia, de cabelo ainda por cima...

Longos fios negros começavam a nascer, e embora ela ainda preferisse manter os gorrinhos em público, sabia que logo o menino ostentaria uma cabeleira semelhante a do pai.

Ryan já tinha mais de um mês e dez dias, e aquele foi um mês entre o céu e o inferno.

Sentar assim, amamenta-lo, sentir seu cheirinho único, maciez e calor eram a melhor mostra do paraíso que já teve. Os berros durante a madrugada, as fraldas cheias e algumas cólicas eram uma parte do inferno que ela começava a conhecer, mas já tinha sua preferência.

A melhor parte tanto para ela quanto para o bebê ou mesmo Matthew, era se sentar e sossegar, podia organizar seus pensamentos, imaginar alguns planos, tentar se encaixar e se acostumar com eles. Bem Freya não se acostumara em ser mãe, as tarefas de esposa/socialite a perseguiam. As pessoas os queriam em eventos e com o bebê, a variedade de convites aumentou, foram em festinhas de crianças com as quais Ryan jamais iria brincar pois quando pudesse, estas crianças já seriam adolescentes.

E claro, ainda havia o casamento. O segundo.

A festa pomposa, o vestido de grife, um bufê para centenas, igreja, hotel, lua de mel, convites, padrinhos, damas de honra...

Pensar nisso a fazia querer jogar tudo na mala e fugir com seu bebê pra um lugar quentinho e isolado.

Ela sabia que era impossível, que este era apenas um detalhe a mais, um plano que seria realizado de todo jeito.

Por isso não entendia, por que simplesmente, e ao mesmo tempo em que se via bastante empolgada com os preparativos, Freya não queria casar.

Era como se houvesse algo errado, uma parte dela protestava que era cedo, mas não sabia lhe responder por que, por quê? Ryan estava ali, saudável e lindo. Por quê? Não havia mais segredos entre ela e Matthew. Por quê? Por que se sentia sufocada? Algo entalava nela, seria medo? Bryce nunca mais apareceu, mas ela ainda tinha seu número, e era apenas porque não queria ter aquela surpresa, de atender um telefonema sem número e ouvir a voz repugnante dele.

(Re)Vendida: Undisclosed DesiresOnde histórias criam vida. Descubra agora