1 | Me deixa

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Ao passar pela segurança do portão do colégio, Cármen estacionou na vaga escrito o seu nome e cargo. Não só o dela mas, todas as vagas tinha uma plaquinha com o nome de cada professor. Era uma forma de organização para, evitar discussões futuras de lugares.

Bem eficiente por sinal.

Ao estacionar a diretora esbouçou um sorriu pequeno, ao reparar que tinha uma plaquinha com um novo nome na área, aonde havia um carro ocupando lugar.

O novo professor de educação física já estava na escola.

Desligou o carro e puxou o freio de mão que travou o veículo. Retirou o seu cinto de segurança e ajeitou a sua bolsa e seus materiais de trabalho, e ajustou a sua vestimenta: blusa de mangas cumpridas de tecido leve de cor vinho, calça jeans clara, sapatos de salto pequeno marrom escuro e acessórios nas mãos, pulsos e gargantilha dourada no pescoço.

Cabelos soltos pintados de loiro claro, com alguns fios de brancos desbotados escondidos no coro cabeludo. Pele clara e macia, rosto com poucas linhas de expressão, lábios finos e pintados de vermelho claro, unhas bem cuidadas e pintados de roxo intenso.

- Chegamos Karen. - Avisou a filha que, vestia uma calça jeans azul rasgada nas coxas e joelhos e que estavam dobrados até o tornozelo, onde havia uma tornozeleira de corrente banhado a ouro, vestia uma blusa de algodão sem manga e justa preta no tronco, chinelos brancos escrito de preto nome da marca Nike.

Tinha pulseiras de marca nos pulsos e, usava brincos de argola dourado com os cabelos soltos de lado. E usava pouca maquiagem.

Karen estava sentada no banco de carona, e não tirando a atenção no celular por um segundo sequer. E é claro, não parava de sorri e solta pequenos risos baixos no que via na tela.

A noite badalada de Karen, foi longa e "adoidado", que resultou como sempre, a inúmeras fotos e vídeos. Não só dela, mas como de suas amigas e amigos da escola, que postaram em seus status do WhastApp.

Todos sorrindo, fumando: Narguilés, cigarro, drogas; Dançando, zoando uns aos outros por não pegar ninguém ou por qualquer bobagem que fosse, falando coisas sem sentidos já que estavam bêbados, na atmosfera das músicas pesadas de funk e jogos de luzes coloridas.

Karen não achava cansativo ou entediante, visualizar todas aquelas barrinhas que pareciam infinitas e comentar coisas que achava interessantes. Em seu tempo livre - O que era frequentemente, já que, não trabalhava, e havia empregada em casa e que seu único papel era só estudar... e quando lhe desse vontade, é claro.

Já que sua preguiça, não havia fim.

Muitos dos amigos de Karen, e até mesmos colegas em si, tinham uma vida e personalidade parecida com da morena. Não precisavam em acordarem cedo pra ir trabalha, pra se sustentar ou se preocupar em economizar dinheiro pra tal coisa, pra que no final do mês, não faltasse até que recebesse o salário novamente.

Eles eram, todos de classe alta.

E como, Karen, não deixava de lado em participar no meio dessa turma. Tinha, praticamente, a escola inteira agendado no celular, e como odiava em fica por fora das novidades ou, não ser o centro das atenções.

Andava por dentro de tudo, mesmo que perdesse horas de sono em dá views aos seus amigos. Fora conversar com seu namorado, com emojis de corações e palavras "eu te amo".

E, por isso mesmo, não parava em responder todos os altos comentários de seus status, que particularmente, eram muitos. Fora das suas outras redes sociais, principalmente o Instagram, que estava bonbando por ganhar muitos seguidores e curtidas.

SURTADA ( Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora