2 | Rejeitados

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Karen Lorena

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Como aquela conversa me deixou estressada e de cabeça quente. Tudo aquilo era um tédio e chatice extrema, que só teria fim quando eu completasse maior de idade e, oficialmente, mandasse na minha vida.

De uma vez por todas.

Eu precisava de um cigarro pra relaxar, urgentemente. Pra tirar aquela raiva que sentia pela minha mãe em querer, ainda, dá palpite da minha vida e criticar o jeito em que a levo.

Talvez, eu, realmente sentisse raiva dela e por isso, um pouco do que eu era, de fato, por era culpa dela. Mas é lógico que, haviam vários motivos divididos em pequenas porcentagens, que se somados, davam um total de cem em uma planilha.

O porque, da transformada em uma filha da puta rebelde.

De vários motivos, que eu já tenha dito, o principal delas era foi a morte do meu pai que, fez meu psicológico mudar muito quando eu cresci. Se tornando ao contrário de tudo aquilo que meu pai esperava de mim - Da expectativa da filha obediente que, seguiria seus conselhos e se formaria em uma boa profissão para sociedade.

Medicina, era isso que papai me incentivava a cursar deste aos nove anos de idade.

Era seu sonho, tanto que brincávamos de médico, e sempre o papai era o paciente doente que necessitando dos cuidados da pequena doutora Karen. Que tratava dos seus pacientes ursos e bonecas com carinho.

E do papai que sempre ficava dodói, e melhorava com seus cuidados. E logo a mamãe participava das brincadeiras tornando tudo aquilo mais família margarina e tudo era perfeito, e não havia tristeza não havia cigarro, fumaceira, bebidas, drogas, mentiras, envolvidas. Haviam só nós três.

Com os flashes das lembranças, vindo na minha mente, aquilo já estava me deixando atordoada e não conseguia ver mais nada na minha frente.

A velocidade dos meus passos estavam rápidos e pesados demais, fazendo com o vento parado, batesse contra o meu rosto. Jogando algumas mechas dos meus cabelos negros pra trás.

Minha expressão não estava nada agradável, e eu queria esquecer toda aquela merda pra que meu ânimo, que me foi tirado a minutos atrás, voltasse.

Joguei a mochila pálida e sem estampa, pra frente do meu corpo e ainda andando, abri o zíper da frente retirei meu maço de cigarro e, retirei um de imediato. Junto com meu isqueiro e logo, joguei aquela tralha, novamente, pra trás ainda vestindo umas das alças nos ombros.

Coloquei na beirada dos lábios e coloquei as duas mãos, juntas, na ponta, e acedi já dando aquela primeira tragada profunda. Sentindo a fumaça entra nos meus pulmões e sair pelas minhas narinas.

Aquilo era meu remédio, pra dar aquele freio na vida.

Senti minha mente e corpo relaxar e meus, passos serem moderados.

Por mais que soubesse que cigarro, diminuiria meus anos de vida, pelo menos, morreria sem estresse.

Passei pelos dois portões de grades altas do prédio com, dois seguranças em cada lado, na entrada principal onde. Havia uma passarela larga com piso feitos de tijolos retangulares de pedra cinza. Onde haviam várias vigas altas de concreto com cor natural, com cobertura de fibras grossas de alumínio, bem resistentes, que possuíam dobras redondas verticais pintados por fora de azul-escuro.

O mesmo dividia o vasto campo de gramado aparado e, bem cuidado em duas partes largas, e envolta, rodeadas por belo jardim e secas vivas aparadas e bem verdes e, árvores espalhadas pelo local. E atrás dos mesmos, haviam os velhos largos e altas, bem sólidos, que tinha uma segurança redor com várias sercas elétricas no topo, ao redor. E segurança bem rigorosa, da enorme escola que mais se parecia um campus estadunidense.

SURTADA ( Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora